Manchas vermelhas na pele – o que pode ser?

Manchas vermelhas na pele podem ser um mau sinal e precisam de atenção. O surgimento de lesões avermelhadas com ou sem coceira pode ser um indicativo de que há algo errado ou alguma doença (dermatológica ou não) que precisa ser tratada para não evoluir para algo mais grave. 

As manchas nessa coloração podem ter diferentes causas, desde o contato com alguma substância causadora de reações, urticária por conta de medicamentos, reações de doenças como Zika vírus, entre outras. 

Leia também: Manchas na pele – tudo o que você precisa saber sobre o assunto

No post de hoje vamos apresentar as principais condições que causam manchas vermelhas na pele. Continue lendo e saiba mais. 

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O que causa as manchas vermelhas na pele

Manchas na pele estão associadas a duas principais causas gerais: exposição solar ou algum processo inflamatório, resultado de uma doença, queimadura, medicamento, etc. 

A cor da pele normalmente é heterogênea e em algumas áreas podemos ter mais células ricas em melanina, o que influencia no surgimento das manchas desencadeadas por diversos fatores. 

A seguir você conhecerá as principais causas de manchas vermelhas na pele.

Alergia

As manchas de alergias são vermelhas ou esbranquiçadas, de tamanho médio, coçam, ficam inflamadas e podem formar bolhas com líquido dentro. Em casos mais graves vêm acompanhadas de outros sintomas como falta de ar. 

As causas mais comuns são o contato com uma substância considerada perigosa pelo organismo, uso de determinados medicamentos, picada de inseto, intoxicação alimentar, entre outras. 

Geralmente as manchas vermelhas causadas por alergia são as mais fáceis de tratar, pois basta entender o motivo das reações e ficar distante dele. Se não for identificado, o tratamento mais comum é feito com medicamentos como os corticosteroides, que aliviam a coceira e os demais sintomas.  

Confira: Manchas vermelhas na pele que coçam – o que pode ser?

Eczema de pele

O eczema é uma inflamação aguda ou crônica na pele semelhante a uma reação alérgica causada por algum agente considerado agressor pelo organismo, ou pelo uso de alguma medicação. Manifesta-se como manchas avermelhadas com inchaço, coceira e bolhas. 

Esse tipo de inflamação acomete pessoas de ambos os sexos em todas as idades, no entanto, é mais frequente em crianças e profissionais que atuam na área da saúde pelo uso frequente de sabão anti séptico.

Para tratar o eczema é fundamental que a causa seja identificada e, por isso, é altamente recomendada a consulta com o dermatologista. O profissional vai diagnosticar as manchas, tentar identificar seu causador e a partir daí definir o tratamento para aliviar e controlar os sintomas, visto que não há cura. 

Sintomas de Eczema

  1. Pele seca e escamosa: o eczema pode fazer com que a pele fique seca e escamosa, com manchas de vermelhidão.
  2. Coceira: A coceira é um dos sintomas mais comuns do eczema. Pode ser intenso e pode levar a coceira, o que pode irritar ainda mais a pele e causar dor.
  3. Sensação de queimação: algumas pessoas com eczema sentem uma sensação de queimação na pele.
  4. Manchas escuras: manchas escuras na pele podem se formar em áreas afetadas pelo eczema.
  5. Crostas: A pele pode ficar espessa e formar crostas na superfície.
  6. Bolhas cheias de líquido: Bolhas cheias de líquido podem se formar na pele em casos mais graves de eczema.
  7. Textura de couro ou escamosa: A pele pode ficar muito seca e com textura de couro ou escamosa.

Possibilidades de tratamento de eczema

1. Corticosteróides tópicos: são medicamentos normalmente aplicados na pele para reduzir a inflamação e a coceira associadas ao eczema.

2. Inibidores tópicos de calcineurina: esses medicamentos agem suprimindo a resposta imune, reduzindo a inflamação e evitando mais danos à pele.

3. Anti-histamínicos: Esses medicamentos bloqueiam os efeitos da histamina, uma substância química produzida pelo corpo em resposta aos alérgenos. Isso pode ajudar a reduzir a coceira e a inflamação associada ao eczema.

4. Corticosteróides orais: esses medicamentos são tomados por via oral e podem reduzir a inflamação associada ao eczema.

5. Fototerapia: envolve a exposição da pele a certos tipos de luz ultravioleta, que podem ajudar a reduzir a inflamação associada ao eczema.

6. Imunossupressores orais: esses medicamentos suprimem o sistema imunológico, o que pode ajudar a reduzir a inflamação associada ao eczema.

7. Imunomoduladores: Esses medicamentos atuam alterando o funcionamento do sistema imunológico, o que pode ajudar a reduzir a inflamação associada ao eczema.

8. Antibióticos sistêmicos: esses medicamentos são tomados por via oral e podem ajudar a reduzir as infecções de pele associadas ao eczema.

9. Análogos da vitamina D: esses medicamentos podem ajudar a reduzir a inflamação associada ao eczema.

10. Hidratantes: Esses produtos ajudam a manter a pele hidratada, o que pode ajudar a reduzir a coceira e a inflamação associada ao eczema.

Micoses

Alguns tipos de micoses, como a tinea corporis, também causam manchas vermelhas na pele. Em geral, os sintomas incluem placas arredondadas com coloração que vai do vermelho ao rosa e coçam. Dificilmente se tem a presença de pus. 

O diagnóstico é clínico e com base em entrevista, mas se for necessário o dermatologista pode solicitar a biópsia. O tratamento inclui antimicóticos tópicos aplicados diretamente nas áreas afetadas ou, em determinadas situações, medicamentos orais. 

Psoríase

A psoríase é uma doença não contagiosa autoimune que causa inflamações avermelhadas com prurido. Ocorre quando o próprio sistema de defesa do corpo ataca as células cutâneas sem razão aparente, causando lesões. 

Não se sabe ao certo a causa, apenas que a doença pode estar associada a fatores genéticos e imunológicos do indivíduo. Também é sabido que alguns fatores funcionam como catalisadores das lesões como estresse emocional, calor ou frio intenso, infecções, uso de medicamentos, entre outros. 

O diagnóstico inicial é clínico e baseado no histórico do paciente.

Se for necessário, o dermatologista solicita a biópsia para o diagnóstico diferencial. Apesar de não ter cura, há tratamento para amenizar os sintomas, que inclui principalmente fármacos tópicos, como pomadas e cremes de efeito anti-inflamatório, além de terapias sistêmicas.

Rosácea

A rosácea é uma doença de pele que acomete principalmente a região T e centro facial (nariz, bochecha, testa e queixo). Caracteriza-se por manchas, pele sensível na região e que fica facilmente irritada com produtos dermatológicos.

Lentamente a vermelhidão tende a ficar permanente e os vasos sanguíneos finos ficam mais evidentes. Formam-se pápulas e pústulas semelhantes a acne, além de edemas e nódulos nos casos mais graves. Também podem acometer os olhos, com secura e sensibilidade nas pálpebras. 

Gradualmente, as máculas crescem e podem tomar toda a região centro facial. Os sintomas podem ser diferentes conforme a pessoa, sendo que as lesões não necessariamente evoluem. 

Sintomas de Rosácea

  1. Rubor Facial: Vermelhidão do rosto, geralmente nas bochechas e na testa, que pode durar de alguns minutos a horas.
  2. Inflamação: Inchaço, calor e sensibilidade da pele, muitas vezes com pequenas protuberâncias ou espinhas.
  3. Vermelhidão: Vermelhidão persistente da face, muitas vezes com vasos sanguíneos visíveis.
  4. Problemas oculares: queimação, picadas, secura, coceira ou vermelhidão nos olhos.
  5. Espessamento da pele: Espessamento da pele, principalmente ao redor do nariz, devido ao excesso de produção de colágeno.
  6. Poros dilatados: Visível alargamento dos poros da face.
  7. Sensação de queimação: sensação de queimação ou ardência no rosto.

Lúpus

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou só lúpus) é uma doença crônica autoimune. O lúpus cutâneo é o mais comum e afeta principalmente a pele, com manchas vermelhas ou roxas, de acordo com a tonalidade natural. Acomete principalmente as regiões comumente expostas pelo sol, como rosto, orelhas, braços, peito e costas. 

Além das manchas, os sintomas gerais são febre, emagrecimento, falta de apetite, fraqueza e desânimo. Outros são mais específicos, como dor nas juntas, na pleura, aumento da pressão arterial e problemas nos rins.

Não se sabe a causa, no entanto, é sabido que a doença está associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais. O diagnóstico é feito pelo médico a partir da identificação dos sintomas e exames diferenciais. 

Não há uma cura, contudo, existe tratamento para amenizar os sintomas e evitar as crises. Começa-se com cremes com corticosteroides ou com tacrolimus aplicados nas lesões de pele, além de analgésicos, anti-inflamatórios e/ou doses baixas dos corticoides.

Zika vírus

Um dos sintomas de infecção pelo Zika vírus são as manchas vermelhas na pele, que vem acompanhadas de febre, dores no corpo, vermelhidão nos olhos, mal-estar e dores nas articulações. 

Não há um tratamento específico para a doença, no entanto, quando a pessoa se cura, as manchas somem. Quando a pessoa apresenta sintomas, a medicação é voltada para amenizá-los, o que inclui analgésicos para o controle da febre e da dor e anti-histamínicos para reduzir as manchas vermelhas e a coceira na pele.

Sintomas de Zika Vírus

  1. Febre: temperatura corporal alta, geralmente acima de 38°C.
  2. Erupção cutânea: uma erupção cutânea vermelha e esburacada, geralmente acompanhada de coceira.
  3. Dor nas articulações: dor, rigidez ou inchaço nas articulações.
  4. Conjuntivite (olhos vermelhos): uma inflamação da conjuntiva, o tecido fino que reveste as superfícies internas das pálpebras e cobre o branco do olho. Pode fazer com que os olhos fiquem vermelhos, com coceira e lacrimejantes.
  5. Dor muscular: dor ou sensibilidade nos músculos.
  6. Dor de cabeça: uma sensação latejante ou dolorosa na cabeça.
  7. Perda de Apetite: diminuição da vontade de comer.
  8. Calafrios: sensação de frio acompanhada de calafrios.
  9. Fadiga: sensação de extremo cansaço ou exaustão.
  10. Náusea e Vômito: sensação de náusea, seguida pela expulsão forçada do conteúdo estomacal.

Rubéola, sarampo e catapora

Rubéola, sarampo e catapora são doenças que também se manifestam através manchas vermelhas na pele. São resultado de erupções cutâneas, mas que não são necessariamente dermatites e apresentam outros sintomas que afetam outros órgãos além da pele.

Geralmente ao tratar a condição as manchas somem, porém, sintomas como coceira podem ser controlados com cremes e pomadas.  

Sarna

As manchas vermelhas da sarna são chamadas de pápulas, lesões que causam bastante coceira e surgem principalmente nas mãos, pulsos, entre os dedos, axilas, ao redor da cintura, nádegas, joelhos e sola do pé. 

A sarna é causada por um ácaro que se alimenta da queratina presente na pele, daí a presença das lesões. É altamente contagiosa, por isso é importante não compartilhar roupas, toalhas ou roupas de cama. 

A doença é tratada com a eliminação do parasita, por meio de pomadas e cremes com cetoconazol, miconazol, econazol, entre outros fármacos. 

 

Causa Descrição
Mordidas de ácaros infectados A sarna é causada pela picada de um ácaro infectado, geralmente da espécie Sarcoptes scabiei.
Condições insalubres Condições de vida insalubres podem contribuir para a disseminação de Sarna, pois os ácaros podem prosperar nesses ambientes.
Compartilhamento de roupas ou roupas de cama Compartilhar roupas ou roupas de cama com alguém infectado pode transmitir Sarna.
Exposição a animais infectados A exposição a animais, como cães e gatos, que estão infectados com ácaros Sarna pode causar a infecção de uma pessoa.

Se você está com manchas vermelhas na pele, não espere mais para obter a ajuda de que precisa.

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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