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Remoção de tatuagem colorida

A popularização das tatuagens coloridas é resultado da evolução na tecnologia que permite a criação de pigmentos coloridos, associada a máquinas mais modernas e eficientes. Ainda assim, há pessoas que se arrependem e buscam a remoção da tatuagem colorida. 

O laser é o método mais eficiente para remoção de tatuagens em geral: recentes, mais antigas, pretas, esverdeadas e coloridas. O que difere o tratamento de cada uma é a tecnologia usada e o comprimento de onda usado no aparelho. 

Conheça outras opções de tratamento para remoção de tatuagem aqui. 

Continue lendo o post, entenda as diferenças entre a tatuagem colorida e monocromática, como o laser age no pigmento, entre outras informações.

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Como o laser age na tatuagem

Quando o pigmento é depositado na pele, começa uma reação do organismo que o vê como um corpo estranho. São liberados macrófagos, um tipo de glóbulos brancos que atacam os invasores, destruindo-os em um processo chamado fagocitose. 

Ocorre que a composição da tinta e o fato dela ter sido depositada em uma camada mais profunda da pele impedem a ação dos macrófagos, que não conseguem destruir o pigmento. O máximo que fazem é clarear um pouco ou desbotar o desenho ao longo dos anos. 

O laser vaporiza o pigmento e o quebra em pedaços menores, o que facilita a ação dos macrófagos, que conseguem fagocitar o restante dos pigmentos e eliminá-los pelo sistema linfático. 

É um processo que leva algum tempo e sessões, mas que pode deixar a pele semelhante ao que estava antes da tatuagem. Geralmente fica uma ligeira cicatriz ou mancha, no entanto, ainda é o método mais eficaz para a remoção. 

O que difere a tatuagem colorida da tatuagem monocromática (preta)?

No momento em que o tatuador está depositando o pigmento de tinta na pele do tatuado, não há qualquer diferença em relação à cor. O processo é o mesmo, assim como a dor e como o organismo se comporta em relação ao pigmento. 

O que muda é justamente na hora da remoção com o laser. Isso porque o feixe de luz emitido pelo laser possui um comprimento de onda que atinge o pigmento escuro de uma forma diferente do que os coloridos. 

Em geral, os tons mais escuros respondem melhor ao laser, pois conseguem absorver de forma mais eficaz a luz emitida. Já as cores claras, como amarelo ou branco apresentam um espectro de cor semelhante ao do laser, dessa forma é necessária uma abordagem diferente. 

Por exemplo, o comprimento de onda de 1064 nm destrói os pigmentos monocromáticos, enquanto o 532 os mais claros. 

Remoção de Tatuagem com Laser

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Como o procedimento é conduzido?

O primeiro passo é procurar um dermatologista, que analisa a tatuagem e a condição do paciente, tira todas as dúvidas e aponta o laser mais interessante para aquele caso. 

Pouco antes da sessão, é feita a marcação do local que vai receber os feixes de luz, é feita assepsia e o uso de um creme anestésico para reduzir o desconforto. Em seguida, o profissional realiza os disparos, que quebram o desenho em pedaços menores no momento da sessão. 

O paciente pode retornar para casa no mesmo dia e deve seguir alguns cuidados nos primeiros dias, como evitar a exposição solar do local, evitar banhos de piscina ou mar nos, hidratar-se bem e aplicar a pomada receitada. 

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Perguntas frequentes

Assim como outros procedimentos, a remoção de tatuagem a laser gera uma série de dúvidas ao paciente. Vamos as principais:

Qual o melhor laser para remoção de tatuagem colorida?

Existem diferentes tipos de laser no mercado. As tecnologias mais comuns e eficientes são o laser Spectra e o laser Nd Yag Q Switched.  

O laser consegue remover 100% da tatuagem?

O laser é efetivo e seguro, porém a tatuagem é geralmente feita para durar toda a vida e como tal, sua remoção é um processo que depende de uma série de fatores: o tamanho da tatuagem, o local, o tipo de tinta, o tempo em que está aplicada e principalmente a forma como organismo responde ao tratamento. 

O número de sessões para tatuagem colorida é maior?

Geralmente sim, visto a capacidade da luz de penetrar no desenho. Como visto, o comprimento de onda das tatuagens coloridas são diferentes, pois há uma dificuldade maior do pigmento de absorver a cor do feixe de luz. Isso dificulta um pouco mais o procedimento, mas não o torna ineficaz.

Quantas sessões são necessárias?

O número de sessões varia conforme o tamanho da tatuagem e como o organismo responde, mas em geral, de 4 a 12 sessões. 

O laser dói?

A remoção de tatuagem a laser causa um pequeno desconforto no local durante a sessão. Nos dias seguintes, o paciente pode sentir dores e ardência no local, que também pode ficar vermelho. Isso ocorre por conta do processo natural de quebra da tinta para que os macrófagos possam fagocitar os pigmentos de tinta.

O uso de pomada, gelo ou outro creme receitado pelo profissional alivia essas dores. 

Qual o intervalo de tempo entre cada sessão?

É necessário que haja a cicatrização para o paciente passar por uma nova sessão, o que leva entre 15 e 20 dias. 

O procedimento traz algum risco ao paciente?

É importante ressaltar que assim como qualquer procedimento estético com laser, há riscos, os quais são reduzidos sensivelmente quando realizado em consultório e por um dermatologista capacitado. Gestantes, lactantes, pessoas com infecções ou feridas em locais próximos à tatuagem não devem se submeter ao laser. 

 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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