Unhas encravadas, também conhecidas como onicocriptose, são um problema de unha comum.
O termo “onicocriptose” se origina das palavras gregas “aniko”, que significa unha, “cripta”, que significa oculto e “osis”, que significa uma condição anormal.
Esta condição envolve o crescimento anormal de uma peça afiada ou pedaços de unha na pele periungueal, a pele na lateral da unha.
Neste artigo, discutiremos as causas, fatores de risco, sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento das unhas encravadas.
Uma unha encravada (onicocriptose) ocorre quando a placa ungueal cresce na pele periungueal e causa inflamação e infecção.
Causas e Fatores de Risco
Duas etiologias principais levam a unhas encravadas.
Um é o calçado apertado, que pode causar crescimento anormal da unha na área periungueal.
A outra causa é o corte excessivo das unhas ou o corte das unhas muito curtas, aumentando o risco de unhas encravadas.
A onicocriptose é mais comum em adolescentes e adultos jovens em comparação com o resto da população.
Fisiopatologia
O principal problema com unhas encravadas é o encaixe inadequado da placa ungueal no sulco da unha.
A placa ungueal é a própria unha e o sulco ungueal é onde a placa ungueal se encaixa na pele. O crescimento anormal da unha na área periungueal resulta em pedaços pontiagudos ou espículas da unha crescendo na pele.
Essas espículas afiadas levam a uma reação imune, causando inflamação e potencial dano tecidual, que pode subsequentemente levar a infecções bacterianas ou fúngicas.
Sinais e sintomas
O hálux, ou dedão do pé, é o dedo mais comumente afetado por unhas encravadas.
Os sintomas incluem eritema (vermelhidão), inchaço ou edema e dor aguda e focal na lateral do dedo do pé, especialmente ao caminhar ou levantar peso. Em alguns casos, pode haver purulência (pus ou drenagem), formação de crostas, granulação tecidual e hipertrofia da parede lateral da unha.
Fases da Unha Encravada
Se não forem tratadas adequadamente, as unhas encravadas podem levar a várias complicações, incluindo paroníquia (infecção do lado da unha), celulite (infecção da pele) e osteomielite (infecção do osso).
Prevenção
A prevenção de unhas encravadas é crucial, principalmente para aqueles propensos a recorrências. Os pacientes devem evitar cortar as unhas dos pés muito curtas e devem cortá-las retas, deixando os lados mais longos. Além disso, usar calçados adequados pode ajudar a prevenir unhas encravadas.
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01.Corte as unhas dos pés retas
Não curve as unhas para combinar com o formato da frente do dedo do pé. Se você fizer pedicure, peça à pessoa que o faz para cortar suas unhas em linha reta. Se você tem uma condição que causa fluxo sanguíneo ruim para os pés e não pode aparar as unhas, consulte um podólogo regularmente para aparar as unhas. -
02.Mantenha as unhas dos pés com comprimento moderado
Apare as unhas dos pés para ficarem alinhadas com as pontas dos dedos dos pés. Se você cortar as unhas dos pés muito curtas, a pressão dos sapatos nos dedos dos pés pode direcionar uma unha para crescer no tecido. -
03.Use sapatos que se ajustem adequadamente
Sapatos que exercem muita pressão sobre os dedos dos pés ou os apertam podem fazer com que uma unha cresça no tecido circundante. Se você tiver danos nos nervos dos pés, pode não conseguir sentir se seus sapatos estão muito apertados. -
04.Use calçados protetores
Se suas atividades o colocarem em risco de machucar os dedos dos pés, use calçados de proteção, como sapatos com biqueira de aço. -
05.Verifique seus pés
Se você tem diabetes, verifique seus pés diariamente em busca de sinais de unhas encravadas ou outros problemas nos pés.
Opções adicionais de tratamento
Abordagens que podem ser consideradas para tratar unhas encravadas:
- Analgésicos e anti-inflamatórios: analgésicos comuns (como dipirona e paracetamol), ou anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), como ibuprofeno, cetoprofeno ou naproxeno, podem ser usados para aliviar a dor e a inflamação associadas às unhas encravadas.
- Antibióticos tópicos: A aplicação de antibióticos tópicos como Neosporin na área afetada pode ajudar a prevenir, ou controlar possíveis infecções.
- Antibióticos orais: Em casos mais graves ou quando há infecção, antibióticos orais podem ser prescritos por um profissional de saúde para tratar a infecção subjacente.
- Avulsão parcial da unha: Em alguns casos, um profissional de saúde pode realizar uma avulsão parcial da unha, que envolve a remoção da parte encravada da unha e a aplicação de um produto químico para evitar o crescimento nessa área.
- Remoção completa das unhas: Em casos extremos, pode ser necessária a remoção completa das unhas, especialmente quando há uma infecção grave ou unhas encravadas crônicas que não responderam a outros tratamentos. Este procedimento permitirá que uma unha nova e saudável cresça em seu lugar.
- Aparelhos de unhas ou talas: Em alguns casos, os profissionais de saúde podem recomendar o uso de aparelhos de unhas ou talas para levantar a parte encravada da unha da pele e promover o crescimento adequado das unhas.
- Modificações no estilo de vida: os pacientes podem se beneficiar da implementação de certas mudanças no estilo de vida, como manter a higiene adequada dos pés, usar meias que absorvem a umidade e escolher calçados que ofereçam espaço adequado para os dedos dos pés.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico de unhas encravadas é clínico e baseado no exame clínico e dermatológico.
As opções de tratamento incluem tratamentos de suporte, como esperar que a unha cresça e resolva por conta própria, ou mergulhar os pés em água salgada morna por 20 a 30 minutos várias vezes ao dia para reduzir a dor e o inchaço.
Em certos casos, a cirurgia pode ser necessária, principalmente nos casos refratários ou em pacientes com múltiplas recidivas.
Conclusão
Unhas encravadas, ou onicocriptose, são uma condição comum, mas tratável. Compreender as causas, fatores de risco, sinais, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento pode ajudar pacientes e profissionais de saúde a gerenciar e prevenir com eficácia essa condição.
Clínica localizada na região dos Jardins em São Paulo
Conta com estacionamento coberto no local com manobrista gratuito. Amplas instalações modernas. A clínica está pronta para receber seus pacientes de forma especial, e utilizar últimas tecnologias do mercado de maneira eficaz.
Dra. Juliana Toma
Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).
Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA
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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP
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