Microagulhamento para melasma – como funciona a técnica

O melasma em si não é perigoso, não evolui para outras doenças como câncer, coça ou arde, mas ainda assim muitas pessoas buscam formas de atenuar as marcas para evitar o incômodo estético provocado por elas. 

O microagulhamento para melasma é um dos tratamentos mais eficazes para clarear as manchas causadas pela condição. 

A técnica é capaz de melhorar o quadro de forma sensível e em poucas sessões já é possível notar as mudanças. Ela vai agir principalmente nas áreas afetadas pela hiperpigmentação causada pela produção excessiva de melanina. 

Saiba mais sobre o melasma, suas causas e como identificar.

Continue lendo o post, entenda mais sobre os benefícios do microagulhamento, como funciona a técnica, entre outras informações para quem busca clarear as manchas de melasma.

Como funciona o microagulhamento para melasma?

O microagulhamento  (Indução Percutânea de Colágeno por Agulhas – IPCA) é uma técnica em que são feitos micro furos na pele para estimular o colágeno. É semelhante à acupuntura, no entanto, as perfurações são feitas de forma múltipla e localizada, produzindo o efeito benéfico somente na área tratada. 

Pode ser realizado por meio de diferentes técnicas, desde pequenos rolos que sustentam as agulhas, até equipamentos mais modernos, em que é possível regular a profundidade das perfurações.

Essas pequenas lesões controladas induzem não só o colágeno novo, mas também a renovação celular de forma intensa. Isso quer dizer que ao invés da camada de tecido manchada pela hiperprodução de melanina, surge uma camada renovada, com maior elasticidade, tônus e sem manchas. 

O clareamento aqui se dá tanto pelo rearranjo da melanina após os microfuros, como pela penetração de ativos pelos canalículos durante o processo. Ou seja, o dermatologista pode associar agentes clareadores e aplicá-los no interior da derme, assim há uma maior absorção dos ativos. 

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Quais os benefícios do tratamento?

Além do clareamento das manchas de melasma, o microagulhamento é uma técnica que traz uma série de vantagens:

pigmentação de manchas causadas pelo sol ou idade;
melhora o aspecto de linhas do tempo, rugas, bigode chinês, etc;
preenche poros prevenindo acnes;
auxilia no rejuvenescimento facial;
reduz cicatrizes no rosto, como as da acne;
auxilia no clareamento da pele.

O microagulhamento é minimamente invasivo, não é doloroso e permite o retorno às atividades do cotidiano no mesmo dia. 

Como é a sessão?

Inicialmente é preciso ir ao dermatologista para o diagnóstico e recomendação da terapia, que pode estar ou não associada a outras como tratamento tópico. Feito isso, é marcada a data para a primeira sessão do microagulhamento para melasma, que não exige grandes preparos do paciente. 

Pouco antes do procedimento é aplicada anestesia local na região a ser tratada. Em seguida, o dermatologista utiliza o equipamento para fazer os microfuros. A escolha da técnica é definida em conjunto entre paciente e médico.

Cabe ao profissional escolher previamente o tipo de agulha e agente clareador (se for o caso). O rolo manual possui profundidade fixa, por isso é necessário fazer um teste para avaliar se o paciente sente dor no local. Já os mais modernos, permitem o ajuste do tamanho e profundidade. 

Cada profundidade é destinada a um fim, quando se atinge camadas diferentes da pele, é possível obter resultados mais eficientes, principalmente no tratamento de manchas complexas.

Quantas sessões são necessárias para tratar o melasma?

Em geral, são necessárias três ou mais sessões, com intervalos entre quatro a seis semanas, conforme o tipo de tratamento e a complexidade das manchas. Após 15 a 20 dias da primeira sessão, já é possível perceber os resultados.

Quais os cuidados pós-procedimento?

Em algumas situações, a pele pode apresentar vermelhidão nos primeiros dias após a sessão. É importante evitar a exposição à luz solar em horários de pico (entre 10 da manhã e 4 da tarde), além de fazer uso de protetor solar com fator de proteção acima de 30 FPS. 

É importante manter o corpo e a pele hidratados, bebendo bastante líquidos e usando os dermocosméticos indicados pelo dermatologista. 

Quem pode fazer o microagulhamento para melasma?

Pessoas de qualquer idade que apresentem manchas de melasma ou cicatrizes de acne, inclusive gestantes, desde que obedecidas às orientações médicas, podem passar pelo tratamento. É necessário avaliar se será utilizado algum agente clareador seguro para gestantes.

Quais as contraindicações?

O microagulhamento é uma técnica versátil, que pode ser usada para diferentes problemas na pele, bem como o rejuvenescimento facial. São poucas contra indicações, entre elas, o paciente não pode estar com a pele bronzeada ou com infecções locais. Também não pode apresentar câncer de pele na área tratada ou nas proximidades.

Quando procurar o dermatologista

É necessário procurar o dermatologista quando notar alguma mancha ou sinal que aumenta de tamanho rapidamente. O melasma é uma condição crônica, ou seja, não tem cura, mas o tratamento permite clarear as manchas e evitar com que elas retornem. 

Saiba mais sobre o melasma, suas causas e como identificar. 

 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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