As alterações na coloração na pele são comuns e podem surgir em pessoas de todas as idades. Suas tonalidades variam, bem como os fatores por trás do problema. Em todo caso, deve-se ficar atento a elas, buscando a ajuda de um dermatologista para analisar quais são as suas causas e qual o tratamento recomendado, quando ele é necessário.
É muito importante, portanto, que criemos o hábito de observar a nossa pele em busca de possíveis lesões e mudanças. Cuidar da pele exige disciplina e deve se tornar um importante hábito em nosso dia a dia.
Ao longo deste artigo falaremos sobre um tipo, ou melhor, uma cor específica de mancha: mancha amarela na pele.
As manchas amarelas geralmente tem relação com o excesso de vitamina A na alimentação ou com alterações no fígado e na vesícula biliar. Discorreremos em detalhes sobre suas principais causas adiante.
Antes, saiba porque a avaliação da cor da mancha é tão importante.
Cores de manchas na pele
A identificação da tonalidade da mancha na pele é um primeiro passo em direção ao seu fator causal. Veja a seguir as principais cores de manchas na pele e quais condições estão por trás delas.
Manchas marrons
As manchas marrons estão entre as mais comuns, relacionadas a elas estão condições bem conhecidas como melanose, distúrbio marcado pelo excesso de exposição solar, melasma, que atinge com maior frequência mulheres grávidas, e fitofotodermatose, também conhecida como mancha de limão.
Manchas pretas
Você provavelmente tem alguma mancha preta pelo corpo. As mais famosas são chamadas nevo, também conhecidas como pintas, são benignas e estão presentes em boa parte da população.
Contudo, nem todo mancha preta é inofensiva. Temos também o melanoma, uma lesão sólida, irregular e com mais de uma tonalidade, que é um dos tipos mais graves de câncer.
Manchas brancas
As manchas brancas também são populares. A condição relacionada mais conhecida é o pano branco, ou melhor, a pitiríase versicolor, causada por um fungo. Além dessa, leucodermia solar, chamada popularmente de sardas brancas, e vitiligo, um distúrbio autoimune com caráter genético, causam lesões nessa coloração.
Manchas roxas
Pelo menos uma vez na vida você irá se deparar com uma mancha roxa. As manchas roxas são ligadas principalmente a pancadas e traumas, os famosos hematomas. Existem ainda outros tipos, como a púrpura senil, manchinha roxa que aparece nos braços dos idosos.
Manchas vermelhas
Basta dar uma coçadinha na pele para surgir uma manchinha vermelha. Diversas são as causas para o aparecimento de lesões nessa coloração, dentre elas alergias (provavelmente a principal causa), eczema, micoses, psoríase, rosácea, nevo rubi e doenças graves como o câncer de pele.
Mancha amarela na pele: O que causa pele amarelada?
Cisto no fígado
O cisco é uma cavidade de líquido e embora normalmente não produza sintomas quando presente no fígado, pode causar amarelamento da pele, além de perda de peso repentina, febre e fadiga.
Como na maioria dos casos não produz sintomatologia, também não necessita de tratamento específico. Por outro lado, se aumentar de tamanho de forma significativa e assim vier a causar sintomas, pode ter que ser removido cirurgicamente.
Pedras na vesícula
Formadas pelo acúmulo de cálcio e colesterol na vesícula biliar, as pedras na vesícula, também chamadas colangites, podem causar manchas amarelas na pele, além de febre alta, for abdominal forte, dor nas costas, vômitos e perda do apetite.
Remédios, cirurgia e dieta adequada fazem parte do plano terapêutico, que dependerá muito de cada caso.
Ingestão excessiva de betacaroteno
Esse antioxidante esta presente em diversos alimentos e contribui para o fortalecimento do sistema imune. No entanto, o seu consumo em excesso acaba por tornar-se prejudicial e pode causar o aparecimento de mancha amarela na pele.
É preciso estar atento a quantidade ingerida dos alimentos ricos em betacaroteno, são eles cenoura, mamão, abóbora, tomate, brócolis etc.
A redução do seu consumo é a principal forma de controlar a alteração da cor da pele e recuperar a sua coloração normal.
Hepatite
Hepatite é uma condição causada pela inflamação do fígado e tem relação com infecção viral, uso continuado de medicamentos ou doenças autoimunes.
Um de seus principais sintomas é a icterícia, ou seja, o amarelamento da pele. Além desse, podemos citar dor e inchaço abdominal, febre ligeira, coceira, náuseas, vômitos e perda de apetite.
O tratamento inclui uso de medicamentos, repouso, alimentação adequada, hidratação e claro, tratamento da causa da hepatite.
Insuficiência hepática
Falamos em insuficiência hepática quando o fígado não consegue desempenhar suas funções normais, a exemplo da desintoxicação do organismo. Além da pele amarelada, surge inchaço no corpo, dor, sangramentos e acúmulo de líquidos no abdômen.
Diante da condição, deve-se procurar um hepatologista para identificação da sua causa e estabelecimento do tratamento que, em casos graves, pode necessitar de um transplante de fígado.
Cirrose hepática
Pele e olhos amarelados, mau hálito, veias proeminentes no abdômen e unhas esbranquiçadas são alguns sintomas da cirrose hepática. O quadro é marcado pela inflamação crônica e progressiva do fígado, o que leva a destruição de suas células.
O tratamento da condição depende muito de sua causa, contudo, em geral, envolve uma dieta rica em frutas, vegetais e carnes magras, que são fáceis de digestão.
Anemia falciforme
A anemia falciforme é marcada pela malformação dos glóbulos vermelhos, que por estarem em formato inadequado, causam deficiência do transporte de oxigênio para as células do corpo.
Se trata de um distúrbio hereditário que leva a sintomas como icterícia, inchaço e vermelhidão nas mãos e nos pés. Também pode estar presente dor nas articulações e nos ossos.
O hematologista é responsável por conduzir o tratamento, que pode envolver o uso de medicamentos e a ainda a realização de transfusões de sangue.
Talassemia
A talassemia é uma doença hereditária do sangue que dentre outros sintomas como cansaço, anemia e fraqueza, pode causar o amarelamento da pele e dos olhos.
Infelizmente se trata de uma doença genética e incurável. Porém, há tratamento, que depende dos sintomas, e pode incluir a realização de transfusões sanguíneas e o uso de suplementos de ácido fólico.
Câncer de pâncreas
Uma condição consideravelmente mais grave do que as apresentadas anteriormente, o câncer de pâncreas também pode causar o amarelamento da pele. A doença ocorre pelo crescimento desregulado de células malignas no órgão e geralmente não apresenta sintomas em seus estágios iniciais.
Quando há manifestação clínica, podem estar presentes ainda: dor na parte superior do abdômen, dor no meio das costas e perda de peso.
O tratamento é complexo e envolve sessões de quimioterapia e radioterapia. Pode ser necessária ainda uma cirurgia de remoção do tumor, e em situação mais grave do próprio órgão.
Mancha amarela na pele após pancada
Você já deve ter percebido que após uma pancada inicialmente aparece uma mancha roxa na região lesada, porém, com o tempo, a alteração vai se tornando amarelada. Por que será que isso acontece?
Esse processo nada mais é do que a resposta do seu corpo à agressão. Entenda.
Vermelhidão
Assim que você sofre uma pancada, a área se apresenta avermelhada. Isso acontece porque o sangue que acabou de escapar está rico em oxigênio.
Roxo
Com o tempo, o sangue empoçado fora do sistema circulatório do organismo sofre alterações bioquímicas na hemoglobina, molécula que transporta oxigênio. Por isso, com o tempo, o sangue presente na região perde seu oxigênio, deixando o local com um hematoma.
Mancha amarela
A fase final é o surgimento da mancha amarela na pele. Isso acontece por volta do quinto dia após a contusão. Nesse ponto, glóbulos brancos agem sobre a área removendo o sangue acumulado, dessa forma, causam alterações químicas que quebram a hemoglobina em várias moléculas.
A primeira delas é a biliverdina, que tem tonalidade esverdeada, e a segunda a bilirrubina, que possui coloração amarelada.
Viu quão diversas são as possíveis causas do amarelamento ou do aparecimento de mancha amarela na pele? Por isso, diante de uma alteração como essa, o melhor a se fazer é procurar um dermatologista de sua confiança.
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Dra. Juliana Toma
Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).
Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA
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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP
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