Uma das principais aplicações da laserterapia é o clareamento de manchas na pele. O laser para manchas no rosto mostrou-se um dos principais métodos para melhorar o aspecto da pele, devolver seu tom natural e acima de tudo melhorar a autoestima do paciente.
Para se ter uma ideia, as manchas de pele são a principal razão para a busca por um dermatologista no Brasil, mas muitas vezes as pessoas só recorrem ao profissional após o problema se tornar mais complexo. Daí vem a necessidade de buscar ajuda assim que notar quaisquer alterações na coloração natural.
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Continue lendo o post, entenda quais tipos de manchas podem ser tratadas com o laser, como funciona o tratamento, tipos de laser, entre outras informações importantes. Boa leitura.
Em quais casos o laser para manchas no rosto é indicado
Em quais casos o laser não é indicado
Para evitar quaisquer efeitos colaterais, é importante não realizar o procedimento nos seguintes casos:
Como o laser clareia as manchas no rosto
O tratamento utiliza um aparelho que produz feixes de luz semelhantes ao flash de uma câmera. É um tipo específico de energia eletromagnética que pode ser direcionada para atingir apenas as manchas e não a pele circunvizinha.
Os alvos podem ser os pigmentos de melanina que formam as manchas, pigmentos de tintas de tatuagem ou moléculas de água presentes na pele para estimular a produção de novas camadas ou de colágeno, como é o caso dos tratamentos estéticos.
Para tratar as manchas do rosto, o feixe de luz gerado vai atingir justamente os pigmentos de melanina, que ao absorverem a luz, se quebram em “pedaços menores” para serem fagocitados pelos glóbulos brancos. Em seguida, o sistema linfático se encarrega de eliminar o que sobra dos pigmentos.
A principal vantagem da laserterapia é essa possibilidade de direcionar os feixes de luz de forma muito segmentada, atingindo apenas a área hiperpigmentada. Isso evita efeitos colaterais na pele que não precisa de tratamento, reduzindo o tempo de recuperação, bem como os intervalos entre as sessões.
Em geral, a laserterapia é considerada um procedimento ambulatorial. Isso significa que as técnicas são pouco invasivas, não exigem internação e o paciente pode retornar à sua rotina até no mesmo dia em que realizou a sessão.
Como é o tratamento
Não é só chegar no consultório e se submeter ao laser. O tratamento é dividido em antes, durante e depois:
Antes da sessão
O primeiro passo é consultar o dermatologista para avaliar se o paciente é elegível ao tratamento a laser para manchas do rosto. O profissional vai fazer uma série de perguntas sobre o cotidiano do paciente, medicações que faz uso, além de avaliar a natureza das manchas. A partir daí define um plano de ação.
O paciente deve seguir alguns cuidados antes da sessão, são eles:
- Alimentar-se normalmente antes da aplicação e ingerir bastante líquido;
- Suspender determinadas medicações que apresentam efeito anti-coagulante (como ácido acetilsalicílico, heparina, etc);
- Suspender medicações com retinoides, pois estes podem comprometer a cicatrização (isotretinoína);
- Suspender medicações para tratamento de acne (Roacutan);
- Suspender medicamentos fotossensibilizantes (como a tetraciclina, contraceptivos orais, naproxeno, auranofina, estrógenos, cloroquina (antimalárico), etc).
Também é importante informar ao dermatologista se fez algum tratamento recente de pele, principalmente peelings químicos ou abrasivos.
Durante a sessão
Para reduzir o incômodo dos disparos, é aplicado anestésico em forma de creme ou pomada. O intuito é reduzir o desconforto durante a sessão. O paciente também utiliza um óculos específico para evitar quaisquer danos aos olhos.
São feitas marcações dos pontos que receberão os disparos e em seguida, o dermatologista faz disparos de testes para saber se o laser vai causar alguma reação adversa no organismo. Caso isso ocorra, o tratamento será suspenso, caso não, são feitos os disparos nas manchas.
A sessão dura em média 30 minutos, se apenas uma área for tratada. Tratamentos faciais completos duram mais tempo, geralmente 1 hora e meia.
Após a sessão
A pele pode apresentar vermelhidão e inchaço nos dias seguintes à sessão. Em até 10 dias, as manchas começam a descamar em um aspecto semelhante à borra de café. É tudo normal e durante este período é preciso seguir alguns cuidados:
- Usar o creme/pomada receitado pelo dermatologista;
- Evitar aplicar outros dermocosméticos não receitados;
- Evitar banhos de piscina nos primeiros dias;
- Evitar exposição solar da área nos horários de maior incidência de luz solar;
- Usar filtro solar.
Vale ressaltar que se o paciente não tomar os devidos cuidados, principalmente quanto à exposição do sol, o esforço feito para remover as manchas será em vão.
Tipos de laser usados para manchas no rosto
Existem diferentes tipos de laser (aparelho, marca, forma de ação), mas nem todos são indicados para o rosto, por ser uma área mais delicada e que exige mais atenção. Os tipos mais seguros e eficazes são:
Laser CO2 Fracionado
É um dos mais utilizados devido à sua versatilidade. Remove manchas, reduz marcas do tempo em tratamentos de rejuvenescimento facial, entre outras terapias. O feixe de luz é gerado a partir da combustão do dióxido de carbono (CO2).
Faz parte da segunda geração de lasers, mais eficiente, com luz direcionada e com menos efeitos colaterais.
Spectra
Também apresenta uma série de funções além do clareamento de manchas, como a remoção de tatuagens. O Laser Spectra é uma tecnologia moderna, que emite pulsos ultra rápidos, precisos e de alta intensidade.
Laser Nd: Yag
Esse é o modelo com maior capacidade de penetração na pele. Seu comprimento de onda de até 1064nm permite tratamentos que vão desde os tratamentos estéticos mais comuns, passando pela remoção de manchas, até depilação e remoção de tatuagem.
Laser Rubi
O Laser de Rubi age a partir de uma fonte sólida com alcance baixo e médio. É especialmente indicado para remoção de pigmentos mais escuros, como o melasma.
Perguntas frequentes
São comuns dúvidas referentes ao tratamento e as manchas. Vamos as principais:
Manchas no rosto podem virar câncer?
Manchas escuras no rosto não significam necessariamente que você tenha câncer. Entretanto, determinadas áreas da pele danificadas podem desenvolver para melanomas e/ou carcinomas, mas é possível identificá-los antes de se tornarem graves.
Geralmente são manchas que crescem, mudam de cor, forma ou que apresentam alguma dor ao toque. Ao identificar algum tipo de mancha dessa natureza, procure um dermatologista com urgência.
Manchas tratadas podem voltar?
Nem sempre elas voltam após o tratamento, mas para isso é importante manter os cuidados com a pele, como evitar a exposição solar sem proteção e usar o filtro solar com frequência.
Em quantas sessões as manchas do rosto desaparecem?
A resposta vai depender de uma série de fatores, a exemplo da natureza das manchas, seu grau de avanço na pele, seu tamanho e método do laser aplicado. Manchas superficiais clareiam em 2 ou 3 sessões, já as mais profundas podem levar até 6 sessões.
O laser dói?
O paciente pode sentir um pequeno desconforto de acordo com o tipo de laser, mas com o anestésico ele vai sentir apenas pequenas pontadas que não doem quase nada. Durante a recuperação é possível sentir um pequeno ardor, que passa com os dias.
Todo tipo de pele manchada pode se submeter ao laser?
Sim, desde que o paciente seja elegível ao tratamento. Vale ressaltar que tons de peles mais claros respondem melhor a laserterapia, no entant,o toda a coloração de pele pode ser tratada.
Onde fazer o tratamento a laser?
Independente do objetivo do tratamento utilizando o laser, é importante que seja realizado em consultório dermatológico e por um profissional capacitado. Evite quaisquer locais diferentes ou profissionais que não sejam o dermatologista.
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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP
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Dra. Juliana Toma
Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).
Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA
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