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Jato de plasma para olheiras – saiba como funciona

O jato de plasma para olheiras é capaz de atenuar os principais tipos de manchas ao redor dos olhos. Trata-se de um procedimento que tem agradado bastante por conta dos resultados rápidos, inclusive quando a causa são as bolsas que acumulam pele na parte de baixo da pálpebra.

A técnica utiliza um aparelho que gera plasma, o quarto estado da matéria. O resultado é um gás ionizado em que os elétrons se separam dos átomos na forma de radiação luminosa.

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Essa descarga vai ativar o processo de regeneração, reduzir os vasos sanguíneos na região dos olhos, estimular a produção de colágenos, entre outros benefícios. Continue lendo o post, entenda um pouco mais sobre essa técnica, como funciona, entre outras informações. Acompanhe!

O que causa as olheiras

As olheiras são resultado do afinamento da pele ao redor da pálpebra, que acaba deixando visíveis os vasos sanguíneos e a hemoglobina. Ou ainda pode ter causa genética, dessa forma, a estrutura óssea acaba formando uma sombra na pálpebra inferior, gerando aquele aspecto cansado. 

Em geral, as olheiras apresentam duas “frentes de ação”. A primeira é de natureza evitável, enquanto a segunda é de natureza não evitável. Veja a diferença de cada uma. 

Causas evitáveis

São consideradas causas evitáveis:

  • Dieta pouco saudável – Uma dieta pouco saudável, que inclui excesso de sal ou cafeína pode resultar em olheiras, pois esses são alimentos que retêm água no organismo. Além deles, é importante evitar frituras, açúcar em excesso, fumo ou bebida alcoólica, visto que causam a constrição dos vasos sanguíneos e também podem levar a bolsas e olhos inchados.
  • Sono insuficiente e estresse – O estresse e emoções negativas geram uma cadeia de reações no organismo, como desequilíbrio hormonal e perturbações no sono. A privação do sono retarda a circulação sanguínea do sangue no corpo, retendo o líquido ao redor dos olhos, causando inchaço e olheiras. Dormir de barriga para baixo também pode causar acúmulo de líquidos.

  • Deficiências nutricionais – Deficiências nutricionais também geram tanto a pigmentação, quanto o inchaço característico das bolsas abaixo das pálpebras. Por exemplo, níveis inadequados de ferro e vitaminas B12 e K ou quaisquer outros elementos, são determinantes para retardar a circulação sanguínea no organismo.

  • Exposição ao sol – Os efeitos nocivos dos raios UV são mais intensos na pele ao redor dos olhos, uma vez que é mais delicada em relação a outros tecidos cutâneos comumente expostos. Por isso, o aumento da produção de melanina devido à exposição ao sol também é mais acentuado ao redor dos olhos.

  • Desidratação – A perda de água no organismo também retarda a circulação sanguínea, de modo a acumular toxinas e fluidos na pele. Por isso é perceptível a bolsa ao redor dos olhos.

  • Choro – As convulsões emocionais causam uma certa concentração de fluidos e inchaço ao redor dos olhos. Quando associado ao ato de esfregar a área, os vasos sanguíneos finos se rompem e resultam em olheiras.

Causas não evitáveis

Embora não seja possível evitar determinados gatilhos inerentes às olheiras, é possível tratá-los com o plasma. Veja alguns exemplos:

  • Propensão genética – Pessoas em que mais de um familiar desenvolve olheiras, também estão propensas a apresentar a mesma condição. Embora não seja uma doença, as olheiras causam grande desconforto. As olheiras resultado da propensão genética geralmente são de pigmentação azulada ou escura, devido à projeção da sombra na cavidade ocular. Também são resultado da propensão genética as olheiras marrons ou cinzas devido à pigmentação da região ocular, comum em pessoas de origem asiática e africana, que tendem a ter mais melanina na pele.

  • Envelhecimento – À medida que envelhecemos, nossa pele perde suas características naturais, como elasticidade, viço, brilho, mas principalmente sua capacidade de reparar e regenerar. Por essa razão, começa a afinar, tornando os vasos sanguíneos mais evidentes, causando olheiras periorbitais.

  • Reações a alergias – Pessoas alérgicas tendem a ter os vasos sanguíneos ao redor dos olhos mais dilatados, acumulando mais líquido e realça as olheiras.

Como funciona o plasma para olheiras

A terapia com plasma vai atuar nos principais tipos de olheiras, de acordo com sua origem. 

Quando ativado, o gás ionizado se torna altamente carregado e age na pele de forma semelhante a um pequeno raio que vaporiza a pele em excesso, remove as células epiteliais danificadas, deixando uma fina crosta que desaparece em alguns dias. 

A remoção do excesso de tecido e o calor gerado aumenta a produção de colágeno na região. A vantagem desse método está justamente no controle, no tamanho e na profundidade da área com a qual entra em contato. Isso torna o tratamento mais preciso e o tempo de inatividade pode ser menor.

Essa reação permite reparar e rejuvenescer os tecidos ao redor dos olhos para reduzir olheiras profundas, pigmentares, sanguíneas, vasculares e mistas. Para cada tipo, uma abordagem diferente, sem causar danos à pele:

Repara a camada enfraquecida de colágeno e elastina na pele. Como resultado, a pele recupera sua elasticidade e preenche as cavidades sob os olhos, que causam as olheiras profundas.
Permite o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos na pele. Esses novos vasos trazem um novo suprimento de oxigênio e nutrientes, o que elimina a pigmentação e a melanina das olheiras pigmentares.
A nova circulação sanguínea também elimina toxinas e líquidos acumulados, reduzindo as bolsas de pele e seu inchaço.
O metabolismo melhorado da pele remove as células mortas e queima as células de gordura que se acumulam na parte inferior das pálpebras, melhorando seu aspecto e deixando a pele na região mais lisa.
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Como é conduzido o procedimento

24 horas antes, o dermatologista recomenda o uso de protetor solar com fator de proteção mínimo FPS 30 ou superior, além de evitar o consumo de bebida alcoólica. 

Pouco antes da sessão, é aplicado anestésico tópico para reduzir o desconforto das aplicações. O dermatologista vai fazer as marcações e a partir daí vai aplicar o plasma com o equipamento. 

Cada sessão dura em média 30 minutos e os resultados são evidenciados logo após a primeira sessão. Após a sessão, o paciente pode sentir um leve desconforto ou ardor, que vai passar em poucas horas. 

Será necessário usar um creme ou pomada para auxiliar a cicatrização. Também deve-se evitar exercícios físicos nos dois primeiros dias após a aplicação, ingerir bastante líquido e usar o filtro solar. 

Quais os benefícios do jato de plasma

Além do tratamento para olheiras, o jato de plasma traz os seguintes benefícios de acordo com o objetivo e a necessidade do paciente:

melhora a circulação sanguínea e como visto traz uma série de benefícios às células epiteliais e ao tecidos;
estimula a formação de novos fibroblastos, o que melhora os tecidos cutâneos e conjuntivo;
estimula as células para remodelar o colágeno;
estimula o rejuvenescimento da pele;
ajuda no clareamento de manchas de pele, principalmente as causadas pelo sol;
repara tecidos;
reduz cicatrizes de acne;
reduzir rugas e linhas de expressão;
reduz a flacidez da pele;
remover verrugas;
apresenta efeito lifting;
suaviza estrias.

Contra indicações

O jato de plasma para olheiras não deve ser feito por gestantes e lactantes, pessoas que fazem uso do marcapasso cardíaco, que sofrem de epilepsia, que apresentem algum tipo de câncer ou que tenham implantes metálicos no corpo. Também devem evitar pessoas que fazem uso de medicamentos fotossensibilizantes, a exemplo da isotretinoína.

 

Conheça outras opções de tratamentos para olheiras! 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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