A Hanseníase é causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae. Este parasita ataca a pele e os nervos periféricos, porém, é possível que ele afete outros órgãos, como exemplo, o fígado, os testículos e os olhos, entretanto, não são hereditários.
Tipos de hanseníase
Tipos lepromatoso: com o aparecimento de másculas sobre a pele e nódulos infiltrados de tecido subcutâneo nos quais pulula o bacilo de Hansen.
Tipo tuberculóide: também caracterizado por másculas e infiltrações e onde se põe em evidência o grão lúpico por vitropressão, mas cujas lesões não encerram bacilos.
Tipo hanseníase nervosa: caracterizada por neurites e polineurites acarretada de atrofias musculares e ulcerações, mas as lesões cutâneas assumem menor importância que as formas precedentes.
Transmissão da hanseníase
A transmissão acontece por meio das vias respiratórias (tosse e espirro) de uma pessoa doente que não esta em tratamento, porém, é preciso frisar que a hanseníase não passa por itens pessoais. Mas qualquer pessoa em qualquer idade pode contrair a hanseníase.
Sintomas da hanseníase
O sintoma da hanseníase pode incluir manchas, nódulos e alterações da sensibilidade térmica e dolorosa, causando atrofias musculares, além de corrimentos nasais, trazendo outros sintomas como mutilações e preconceitos e descrições.
Sobre a doença
Causada pelo bacilo álcool-ácido-resistente, descoberto pelo médico e botânico norueguês Armauer Gerhard Henrvk Hansen (1841-1912), em 1874.
O Brasil é o segundo país com mais casos, mas a Índia, registrou mais de um milhão de casos, sendo assim, o Conselho Nacional de Saúde criou o projeto 2000, que utiliza os meios de comunicação para melhor informar à sociedade. O bacilo mycrobacterium leprae ataca a pele e os nervos, por isto com a medicação correta e comprimido, o risco de contágio cessa em 15 dias.
Desta forma, o período de incubação que varia entre três e cinco anos e a manifestação tem como característica manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer local do corpo, além de placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações.
Com avanço da doença existe o aumento das manchas, além disso, os nervos ficam comprometidos e pode causar deformações em regiões, como nariz e dedos e dificultar a movimentação.
Diagnóstico da hanseníase
O diagnóstico é feito com avaliação clínica, além de exames de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. São feitos também exames laboratoriais, como a biópsia.
Os casos de hanseníase têm tratamento e cura, por isto é importante diagnosticar cedo, assim evita deformidades permanentes.
Tratamento
Os medicamentos são gratuitos e não existe necessidade do isolamento do paciente, com o tempo o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições.
O tratamento também é bastante eficiente, mas não deve ser interrompido, ele pode durar de seis meses a um ano e não deve ser abandonado caso o paciente apresente melhora dos sintomas, além disso, quando mais cedo for feito o diagnóstico, mais rápido é a cura. Caso não seja tratado ela pode causar incapacidades físicas, portanto é importante diagnosticar cedo.
Em todo caso as medidas preventivas incluem o pronto tratamento dos casos iniciais, o exame periódico dos contados domiciliares do paciente e a educação sanitária da população.
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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP
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