A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel indispensável para a saúde do organismo, pois exerce diversas funções consideradas vitais.
Na alimentação, muitos alimentos fornecem grande quantidade de vitamina D e esta é a melhor forma de atingir a cota diária recomendada.
No entanto, será que o excesso de vitamina D pode fazer mal? Qual a relação entre o consumo excessivo de vitamina D e a queda de cabelo?
Conheça as respostas para estas e outras perguntas que envolvem vitamina D e saúde capilar neste artigo.
Porque a vitamina D é essencial para os cabelos
A explicação mais condizente sobre como a vitamina D atua na saúde dos cabelos e manutenção do ciclo de vida dos fios é que a sua deficiência causa enfraquecimento da imunidade.
Sendo assim, o sistema imune comprometido enfraquece a força das fibras capilares e diminui a produção de queratina e colágeno, proteínas importantes na manutenção da função do bulbo capilar.
Logo, a deficiência de vitamina D aumenta o risco de desenvolvimento da alopecia areata e eflúvio telógeno.
Essas condições enfraquecem o cabelo todo e levam a queda acentuada de fios, principalmente quando associados a fatores genéticos e hereditários.
Como prevenir a deficiência de vitamina D e fortalecer a saúde dos fios
Através da Suplementação
A suplementação de cápsulas de vitamina D é necessária quando os níveis séricos encontram-se abaixo do recomendado.
Além disso, os suplementos permitem que o sistema imune receba nutrientes em quantidades adequadas para regular a produção de anticorpos e células de defesa.
Consuma Alimentos ricos em Vitamina D
As principais fontes alimentares de vitamina D fornecem quantidades ideais, sem prejudicar os níveis no organismo.
Sendo assim, se você quer prevenir a queda de cabelo provocada pela deficiência de vitamina D, consuma esses alimentos com mais frequência:
- Óleo de bacalhau;
- Óleo de salmão;
- Salmão;
- Ostras;
- Arenque;
- Ovo cozido;
- Fígado de frango;
- Sardinha enlatada;
- Manteiga;
- Iogurte;
- Truta;
- Leite fortificado.
Tenha uma exposição adequada ao sol
O sol é a principal fonte de vitamina D, por isso é extremamente importante se expor aos raios solares com frequência.
Neste caso, 15 minutos de sol durante 3 vezes na semana já é o suficiente para evitar a queda nos níveis.
No entanto, além de vitamina D, o sol também emite raios UVA e UVB, que em grandes quantidades favorecem o câncer de pele.
Logo, prefira tomar sol antes das 10 e após as 16 hs, pois nesses horários a concentração desses raios é menor.
Faça exames anualmente
Não existe outra maneira de saber se você está com deficiência de vitamina D a não ser fazendo exames de sangue.
A dosagem de vitamina D é prescrita por profissionais da saúde e deve ser realizada pelo menos uma vez ao ano ou após o aparecimento de sintomas típicos da deficiência.
Afinal, o excesso de vitamina D causa queda de cabelo?
Sabe-se que a deficiência de vitamina D causa queda de cabelo, mas e o contrário? O excesso de vitamina D também pode causar a queda?
De acordo com estudos científicos, o excesso de vitamina D pode causar alguns sintomas, no entanto, a queda de cabelo não é um deles.
Dessa forma, o excesso da vitamina acontece quando se ingere muitas cápsulas de suplementos vitamínicos enriquecidos com vitamina D.
Na verdade, o excesso de outras vitaminas é que pode estar relacionado a casos de queda de cabelo, como a hipervitaminose por vitamina A e vitamina E.
A queda de cabelos é um dos efeitos causados pelo excesso da ingestão dessas vitaminas, ou seja, quando essas vitaminas encontram-se em grandes quantidades nas células.
Portanto, o excesso de vitamina D não causa queda de cabelo, porém causa outros efeitos colaterais como:
- hipercalcemia (nível elevado de cálcio no sangue);
- náusea;
- vômitos;
- fraqueza;
- anorexia;
- desidratação;
- insuficiência renal aguda.
Fake news sobre superdosagem de vitamina D no combate a queda provocada pela Covid-19
Recentemente, a população brasileira foi impactada com a notícia de que a superdosagem de vitamina D teria a capacidade de evitar a queda de cabelo ocorrida em decorrência da covid-19.
No entanto, esta notícia não passa de uma fake news, pois não possui evidências científicas confiáveis. Tanto é que a própria Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) precisou divulgar uma nota à população sobre os riscos da superdosagem da vitamina sem acompanhamento médico.
Neste caso, a entidade disse haver inconsistências nos métodos de estudos que evidenciaram a relação entre o alto consumo de vitamina D e prevenção da queda de cabelo provocada pela Covid-19.
O documento em questão ainda informa que o minoxidil é a melhor opção para tratamento da queda capilar, uma vez que aumenta a densidade dos fios e prolonga a fase de crescimento dos mesmos.
Sintomas da deficiência de vitamina D
De maneira geral, os principais sintomas associados a deficiência de vitamina D são:
- Fadiga;
- Diminuição da imunidade;
- Dores nas costas e nos ossos;
- Dificuldade de cicatrização de ferimentos;
- Depressão;
- Perda de massa óssea;
- Dor muscular;
- Queda de cabelo;
- Atraso no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Conclusão
A vitamina D é indispensável para a saúde do cabelo, no entanto, o excesso da vitamina no organismo não contribui para a ocorrência de queda capilar.
Assim, a maior preocupação diz respeito aos sintomas provocados pela deficiência, condição que é mais comum em mulheres acima dos 40 anos.
Logo, é fundamental ingerir alimentos fontes de vitamina D, tomar sol nos períodos indicados e usar suplementos com orientação médica sempre que apresentar baixos níveis da vitamina em exames.
Excesso de vitamina D causa queda de cabelo? Perguntas Frequentes
Qual vitamina em excesso causa queda de cabelo?
Embora seja raro, a ingestão excessiva de algumas vitaminas como A, Complexo B e vitamina E podem causar queda de cabelo.
Qual o efeito da vitamina D no cabelo?
A vitamina D estimula o crescimento dos folículos capilares, prolongando a fase de crescimento e evitando a queda.
Quando é considerado excesso de vitamina D?
Quando os valores nos exames estão entre 120 e 150 ng/mL representam um quadro de hipercalcemia (aumento de cálcio circulante no sangue), o que pode provocar arritmias cardíacas, por exemplo.
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Dra. Juliana Toma
Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).
Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA
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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP
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