Dermatite ocre é grave? Bom, as manchas nas pernas em si não são graves, mas a causa do seu surgimento é. Isso porque a dermatite ocre – também chamada de dermatite de estase – é uma condição desencadeada por uma doença crônica, associada à pressão venosa.
Por isso, as terapias visam inicialmente reduzir a hipertensão venosa. No entanto, se a causa for tratada e ainda assim as manchas permanecerem, é o caso de definir uma abordagem específica.
Continue lendo o post para entender mais sobre a dermatite ocre, suas causas, seus tratamentos, entre outros pontos relevantes sobre o tema. Acompanhe!
O que causa a dermatite ocre?
A principal causa é má circulação das veias dos membros inferiores, notada primeiramente pelo aparecimento de varizes. Com o passar do tempo, se não houver tratamento, a hipertensão venosa acarreta na dilatação das veias com extravasão de sangue.
O sangue que “foge” das veias é considerado um corpo estranho pelo organismo, gerando uma uma reação inflamatória que o combate. Como o sangue é composto também de hemossiderina (rica em ferro), quando ele passa pela reação inflamatória o ferro se fixa na pele. É por esse motivo que as manchas são avermelhadas ou marrons.
Na maioria dos casos, os hábitos das pessoas são os principais responsáveis pela má circulação. Dentre as causas podemos citar: ficar muito tempo em pé, colesterol alto que obstrói as veias, diabetes não tratada, alimentação pobre em nutrientes, excesso de peso, tabagismo, alcoolismo e vida sedentária.
Quais os sintomas da dermatite ocre?
São sintomas da má circulação: pés frios, inchaço, sensação de formigamento na pele e ressecamento. Quando a fase da hiperpigmentação começa, além das manchas que se concentram nos tornozelos, é comum o surgimento de outros sintomas associados, como inchaço nas pernas e pés, musculatura rígida, fatiga e calor na região afetada.
Como diagnosticar a dermatite ocre?
O diagnóstico da dermatite ocre é feito por clínico geral, angiologista (médico que trata o sistema circulatório), cirurgião circulatório e dermatologista. Ele é conduzido por meio de análise clínica e do histórico do paciente.
Se for necessário, são solicitados outros exames diferenciais para eliminar a possibilidade de infecções, além de exames radiológicos (doppler) para diferenciar de doenças mais graves como trombose.
Neste sentido, o diagnóstico precoce é muito importante para tratar não só as manchas da dermatite ocre, mas também a doença que causa a hiperpigmentação.
Como é o tratamento?
Existem dois principais tratamentos para dermatite ocre.
O primeiro tem como foco a doença venosa que desencadeia o extravasamento do sangue e, como consequência, a hiperpigmentação da pele. O tratamento adequado será definido pelo médico especialista. As abordagens iniciais incluem perda de peso, atividades físicas, uso de meias de compressão, repouso, fisioterapia, uso de óleos naturais e massagens para reduzir os edemas.
O segundo tipo tem o objetivo de tratar as manchas em si. Para isso são usados cremes clareadores, que impedem a ação da hemossiderina, assim como pomadas para reduzir a inflamação no local e os edemas.
Demais abordagens também têm o clareamento como objetivo. A mais interessante delas é a laserterapia, que visa destruir o pigmento e promover a renovação celular na região, o que melhora sensivelmente o aspecto da pele e devolve sua hidratação normal.
Além do laser, o peeling (físico e químico) também promove a renovação celular da região. As camadas de pele hiperpigmentadas são removidas e, em seu lugar, surgem camadas renovadas, sem o pigmento.
Perguntas frequentes
Agora vamos a algumas perguntas frequentes sobre o tema:
Dermatite ocre tem cura?
Sim, é possível clarear as manchas de dermatite ocre. No entanto, é fundamental curar a causa e mudar de hábitos para evitar que a condição que leva a dermatite ocre possa retornar.
Dermatite ocre pode evoluir para trombose?
Não, a trombose e outras doenças venosas causam a dermatite ocre, não o contrário. Trombose, por sua vez, é a formação de coágulos causados por uma série de fatores, como: obesidade, colesterol alto, idade avançada, álcool, tabaco e predisposição genética.
Posso usar receitas caseiras para reduzir a dermatite ocre?
Não é recomendado usar quaisquer receitas caseiras. Caso note algum dos sintomas de má circulação ou de dermatite ocre, é necessário buscar ajuda médica o quanto antes para reduzir os problemas posteriores.
Dermatite ocre pode virar câncer?
Não, as manchas de d não evoluem para câncer de pele. As doenças venosas podem ser sérias, mas também não evoluem para câncer.
Dermatite ocre afeta só idosos?
Idosos são os mais afetados pela dermatite ocre, assim como outras doenças de pele – como as manchas senis. Porém, qualquer faixa etária pode desenvolver dermatite ocre.
AGENDAMENTO ONLINE
Agende uma consulta através do nosso WhatsApp
Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP
Agende uma Consulta e saiba mais sobre os tratamentos e protocolos estéticos mais indicados para potencializar suas características naturais.
Clínica localizada na região dos Jardins em São Paulo
Conta com estacionamento coberto no local com manobrista gratuito. Amplas instalações modernas. A clínica está pronta para receber seus pacientes de forma especial, e utilizar últimas tecnologias do mercado de maneira eficaz.
Dra. Juliana Toma
Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).
Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA
CONHEÇA A EQUIPE