A alopécia, mais conhecida como queda de cabelo, é uma das queixas mais comuns entre as mulheres, atingindo diferentes idades.
Contudo, a queda de cabelo é um processo natural dos fios, já que eles apresentam etapas de nascimento, crescimento e a fase de queda.
No entanto, as mulheres notam quando a queda de cabelo está ocorrendo em níveis normais e quando ela está acentuada.
Uma das doenças que mais aparece nos tempos de chuva como no verão é a dengue. Sendo assim, é comum que mulheres que foram diagnosticadas com a doença apresentem aumento na queda de cabelo.
Será que existe mesmo uma relação entre dengue e queda de cabelo? Acompanhe este artigo e saiba mais sobre o assunto.
Relação entre Dengue e Queda de Cabelo
Infelizmente, a afirmação de que a dengue causa queda de cabelo é verdadeira. Além da doença, outras condições como COVID-19 também aumentam a queda dos fios.
Isso acontece porque ambas doenças causam uma inflamação geral no corpo, resultando na diminuição da atividade do sistema imunológico.
Durante o combate à dengue ou à covid-19, o organismo passa por um processo de restabelecimento da saúde.
Neste caso, a atuação do sistema imune fica toda voltada para os órgãos vitais e estruturas secundárias como o cabelo, pele e unha não “recebem tanta atenção”.
Por sua vez, a queda de cabelo em decorrência da dengue é um processo conhecido como eflúvio telógeno, e pode ocorrer em até 3 meses após a infecção.
Logo, o paciente infectado começa a perceber uma queda mais intensa dos fios durante o banho ou na hora de escová-los ou penteá-los.
Este evento transforma-se em alopecia, fazendo com que os cabelos percam volume, tornando-se mais ralos e enfraquecidos.
Nesse sentido, mulheres que apresentam uma predisposição genética favorável à queda de fios, devem redobrar a atenção, na ocorrência de diagnóstico de dengue.
Pois, como em qualquer outro problema de saúde, é fundamental que um tratamento seja realizado o quanto antes.
Assim, é possível evitar o atrofiamento do bulbo capilar, que é quando os cabelos tornam-se finos, opacos, sem vida e não conseguem mais crescer.
Como é o tratamento para queda de cabelo causada pela dengue
A terapia capilar visando tratar a queda de cabelo em decorrência da dengue segue todas as recomendações dos terapeutas capilares.
Geralmente, o resultado começa a ser sentido após o segundo mês de tratamento, com a diminuição do excesso de queda.
Após o terceiro mês, começam a nascer mais finos, na região onde ocorreu a queda intensa durante a infecção.
Contudo, para uma recuperação completa do volume capilar é necessário que a terapia capilar seja feita entre seis meses a um ano.
Além disso, considera a gravidade da queda e a atuação do sistema imune de cada paciente.
Dicas para melhorar o sistema imune após a dengue
Veja a seguir algumas dicas para melhorar o sistema imunológico durante e após o tratamento para dengue evitando queda de cabelo provocada pela doença:
Tenha uma alimentação variada, rica em alimentos de todos os grupos nutricionais, não se esquecendo das gorduras, proteínas e carboidratos.
Sendo assim, coma mais frutas, verduras, legumes e diversos alimentos ricos em vitaminas e minerais, pois eles ajudam no combate à inflamação do corpo.
Além disso, tome cuidado com a desidratação, beba água sempre que estiver com sede e tente ingerir pelo menos 35 ml por quilo corporal.
Durma entre 7 e 9 horas por noite e cuide do estresse, fazendo sessões de meditação ou yoga, já que o estresse também é uma das causas para queda de cabelo.
Praticando essas orientações, a queda dos fios torna-se menos comum e o sistema imunológico é recuperado com mais facilidade.
Outros problemas que a dengue pode causar
Além da queda de cabelo, a dengue pode provocar diversos outros problemas de saúde como sequela, alguns deles muito graves:
Hemorragias
A dengue hemorrágica provoca alterações na coagulação sanguínea que podem originar sangramentos e outros sintomas como pressão baixa, vômitos e dores no abdômen.
É importante saber que a dengue hemorrágica quando não tratada a tempo pode levar à morte e seu tratamento é feito em ambiente hospitalar.
Desidratação Gravíssima
A desidratação gravíssima é outra consequência da dengue e pode ser percebida facilmente através de sinais como sede excessiva, cansaço extremo, fraqueza, boca e lábios secos, além de dores de cabeça.
A boa notícia é que a desidratação causada pela dengue pode ser controlada com o uso de soro caseiro em gestão adequada de água e outros líquidos.
Problemas Hepáticos
Quando a dengue não é tratada corretamente, uma das consequências é o surgimento de hepatite ou insuficiência hepática aguda.
Tais condições comprometem o funcionamento do fígado e em casos mais graves levam a danos irreversíveis no órgão.
Doenças Neurológicas
A dengue também pode afetar diversas regiões do cérebro, causando doenças como a encefalopatia e encefalite.
Além disso, o vírus pode causar inflamação na medula espinhal e nos nervos, originando outra doença, a chamada Síndrome de Guillain-Barré, doença que provoca a inflamação nos nervos, causando fraqueza e paralisia muscular.
Condições cardíacas e respiratórias desfavoráveis
Uma das consequências da dengue é que a doença pode causar acúmulo de líquido no pulmão, condição conhecida como derrame pleural.
Em outros casos, as consequências atingem o sistema cardíaco, onde a miocardite (inflamação do músculo do coração) é uma das graves sequelas.
Portanto, é importante procurar atendimento médico na ocorrência de qualquer sintoma relacionado à dengue, pois esta doença é uma das patologias que mais matam no Brasil.
Dengue causa queda de cabelo? Perguntas Frequentes
Quanto tempo dura a queda de cabelo causada pela dengue?
Geralmente, a queda de cabelo provocada pela dengue dura de 30 a 90 dias após a infecção pelo vírus.
O que tomar para queda de cabelo pós-dengue?
Além da terapia nos fios, o uso de loções capilares ajuda a acelerar o processo de crescimento dos fios após o diagnóstico de dengue.
Qual a melhor vitamina pós-dengue?
Estudos apontam que a suplementação de vitamina D e vitamina E são efetivas para restaurar o sistema imunológico após a dengue.
Dra. Juliana Toma
Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).
Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA
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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
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