Clareamento de virilha a laser

Os métodos a laser costumam ser os mais eficientes para a remoção de manchas na pele em geral e não é diferente com a hiperpigmentação na virilha. O clareamento de virilha a laser é um tratamento seguro, capaz de trazer resultados sensíveis nas primeiras sessões. 

Os efeitos colaterais são mínimos, desde que as consultas e o procedimento sejam realizadas por um profissional capacitado e em consultório dermatológico. Trata-se de um método pouco invasivo, com recuperação rápida, o que não exige afastamento das atividades corriqueiras. 

Conheça também outras opções de tratamento para clareamento da virilha. 

Continue lendo o post, entenda como funciona o clareamento a laser da virilha, quem pode se submeter a ele, quem não pode, entre outras informações importantes. Boa leitura.

O que causa o escurecimento da virilha?

As manchas na virilha surgem devido à hiperpigmentação na região, ou seja, por alguma razão, o organismo passa a produzir mais melanina. Pessoas com pele de tons mais escuros estão mais sujeitas a desenvolver o problema, no entanto alguns fatores contribuem para o escurecimento, são eles:

  • O atrito das coxas, principalmente em pessoas que estão acima do peso, pois a pele costuma apresentar mais dobra; 
  • Uso de roupas apertadas ou muito justas, sobretudo fibras sintéticas que não deixam a “pele respirar” e facilitam o atrito;
  • Depilação sem os devidos cuidados pode causar o escurecimento e ainda vem acompanhada dos pelos encravados, que inflamam e contribuem com o escurecimento da região; 
  • Uso de lâminas para a raspagem de pelos por pessoas que apresentam algum tipo de sensibilidade ou alergia. 
  • Condições como a acantose, hipertensão ou diabetes. 
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Como funciona o clareamento a laser?

O laser apresenta uma série de aplicações em tratamentos estéticos e terapêuticos. É comumente usado para promover a renovação celular, efeito lifting, remoção de pelos, clareamento de manchas, etc. 

Os principais aparelhos no mercado podem ser usados para o clareamento: Rubi, QS, Spectra, entre outros, o que pode mudar aqui é o espectro de luz, conforme a tonalidade da pele. 

Esses aparelhos emitem um feixe de luz ultra rápido de forma controlada e segmentada. O intuito é atingir um determinado alvo, no caso a região hiperpigmentada, para modificar sua estrutura biológica. 

Quando atinge o pigmento, o feixe o fragmenta e o próprio sistema de defesa se encarrega de fagocitar os “pedaços” e eliminá-los no sistema linfático sem qualquer rejeição do paciente. 

O tratamento é eficiente porque os pigmentos são depositados nas camadas superficiais da pele, dessa forma, quando o feixe de luz os atinge, ocorre uma reação do organismo que favorece a sua eliminação. 

Além de fagocitar e eliminar os pigmentos, o laser também estimula a produção de colágeno, assim acelera a renovação celular da pele e a produção de elastina. Isso permite que a pele pigmentada fique com a coloração mais próxima possível do seu tom natural, com um melhor aspecto e textura.

Como é a sessão de laser para clareamento da virilha?

Inicialmente é feita a avaliação do dermatologista, que dá o aval para a realização do procedimento. Se o paciente for elegível para o laser, o passo seguinte é seguir as recomendações pré-tratamento, que incluem evitar bebidas alcoólicas e suspender remédios anti-inflamatórios, pois esses comprometem a recuperação. 

A sessão começa com a assepsia do local e uso de um creme anestésico para reduzir o desconforto. Em seguida é feita a marcação dos pontos que receberão os disparos. O profissional faz os disparos onde estão as máculas (manchas), de acordo com o planejamento. 

Cada sessão dura entre 30 e 60 minutos, de acordo com a complexidade do caso e a área a ser tratada. 

Após a sessão, o paciente é orientado a evitar esforço físico, como malhação, além de banhos de piscina e a exposição solar durante os primeiros dias. Também deve usar o produto orientado, geralmente creme ou pomada cicatrizante, que reduz o tempo entre uma sessão e outra. A pele pode ficar avermelhada e inchada nos primeiros dias, mas é normal. 

Quem pode e quem não pode se submeter ao laser?

A laserterapia para clarear a virilha é indicada para pessoas que apresentam manchas na região, em especial aquelas que estão com a autoestima baixa. É recomendado que o paciente tenha mais de 18 anos e não há uma idade limite para realizar o procedimento, desde que não seja identificada qualquer condição que impeça. 

O laser não é recomendado nos seguintes casos:

  • Gestantes e lactantes;
  • Pessoas com algum tipo de ferida na região;
  • Pessoas com algum tipo de infecção ou alergia na região;
  • Pessoas com câncer de pele ou que esteja com a pele muito bronzeada;
  • Pessoas com problemas de hipertensão.
  • Fumantes devem interromper o hábito do fumo por uma semana antes das sessões;
  • Pacientes que fazem uso de remédios anti-inflamatórios também devem interromper o tratamento por cerca de uma semana antes da sessão. 

É comum que, após o procedimento, a pele fique mais sensível e com uma temperatura levemente maior que a normal na região. O uso regular de filtro solar é fundamental para reduzir esses efeitos. 

Conheça também outras opções de tratamento para clareamento da virilha. 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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