Embora seja fisiológico e tenha uma função importante na regulação da temperatura corporal, o suor, quando em excesso, acaba se tornando um problema, prejudicando inclusive a saúde psicologia, a autoestima e a vida social das pessoas.
A condição é chamada hiperidrose, e é marcada pela produção de suor além do esperado e em situações inexplicáveis. Para esses casos, é indicado o Botox na axila.
O tratamento é uma das melhores formas de lidar com o problema e a axila uma das principais áreas afetadas por ele. A aplicação de Botox deve ser realizada em consultório médico com um dermatologista. Se trata de um procedimento simples com poucos minutos de duração, recuperação rápida e efeitos colaterais raros.
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Que tal conhecer mais a respeito? Continue a leitura e descubra como se dá a aplicação de Botox na axila e ainda o que esperar do tratamento.
O que causa suor em excesso?
A produção em excesso de suor, também conhecida como hiperidrose, é causada pelo mau funcionamento das glândulas sudoríparas, que apresentam uma hiperatividade. O quadro pode ter relação com diferentes fatores, inclusive problemas emocionais, genéticos, doenças e certos medicamentos.
Diversas regiões do corpo podem ser acometidas, dentre elas palmas das mãos, rosto, plantas dos pés, cabeça, virilha e, sem dúvidas, a principal delas, as axilas.
O excesso de suor acaba gerando complicações na vida do indivíduo, que pode se constranger em situações sociais, sofrendo prejuízos em sua autoestima, carreira, relacionamentos e bem-estar emocional.
Existem diversos tratamentos para a condição. Os mais simples são os antitranspirantes e cremes com efeitos similares. Contudo, nem sempre eles são suficientes. Casos mais graves requerem a remoção cirúrgica das glândulas.
Além das opções mais tradicionais, temos hoje em dia o Botox na axila, uma excelente alternativa para o driblar o problema e prevenir suas complicações.
Como é feito o Botox nas axilas?
O procedimentos é realizado no consultório médico e não requer internação. O primeiro passo para viabilidade da intervenção é a avaliação das causas da condição. O tratamento deve ser recomendado e acompanhado por um dermatologista.
Como explica Luiz Henrique Ishida, diretor da SBCP, é demarcada com uma caneta as glândulas que estão funcionando de maneira exacerbada, ou seja, os pontos de maior sudorese. Para isso, é realizado um teste.
Passe-se uma solução iodada na região da axila e em seguida é polvilhado amido, assim as áreas que começam a suar ficam pretas.
Identificada a área do tratamento o médico irá passar uma pomada anestésica na região para em seguida aplicar a toxina por meio de agulhas bem finas.
A aplicação não gera dor, embora possa causar um certo desconforto. O procedimento dura cerca de 20 minutos e seus efeitos tornam-se mais evidentes após duas semanas.
Como funciona o Botox?
A toxina botulínica é uma proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Quando aplicada, bloqueia os sinais nervosos do cérebro para os músculos causando paralisia, o que chamamos de botulismo.
Embora seja uma substância tóxica, se utilizada de maneira controlada e com auxílio de profissionais especializadas, pode ser benéfica em diversas situações, inclusive, tornou-se famosa por seus benefícios estéticos, dentre eles rejuvenescimento facial e prevenção ao envelhecimento precoce.
No caso da aplicação de Botox na axila, o funcionamento é bastante similar. As glândulas sebáceas estão ligadas a um nervo, responsável por controlar a sua atividade. O tratamento altera o funcionamento desse nervo, bloqueando o funcionamento da glândula, ou seja, a produção de suor.
Os efeitos do procedimento duram de 4 a 6 meses. Após esse tempo a substância perde o seu efeito, sendo incorporada e eliminada pelas células. Assim, são necessárias novas sessões, ou o problema retornará ao seu estado inicial.
Efeitos colaterais
A aplicação de Botox na axila é bastante segura. O tratamento tem poucas contraindicações (falaremos sobre elas a seguir) e produz efeitos colaterais mínimos.
Contudo, é importante falar sobre eles, já que podem ser motivo de algum desconforto após o procedimento.
Inchaço e dor no local são os sintomas mais comuns, em casos raros, pode haver ainda suor em excesso por alguns dias.
Uma situação um pouco mais preocupante acontece quando há suor compensatório em outras partes do corpo. Porém, tal coisa não é comum na aplicação da toxina botulínica, sendo mais recorrente em casos de simpatectomia.
Contra-indicações
- Grávidas
- Lactantes
- Pacientes com doenças degenerativas
Outros benefícios do Botox
A toxina botulínica é uma substância bastante versátil, e além da aplicação exemplificada e descrita ao longo deste artigo, produz benefícios como:
- Suavizar marcas de expressão;
- Diminui os efeitos das rugas;
- Ajuda no processo de prevenção das rugas;
- Pode ser aplicada em várias áreas do rosto, como ao redor dos olhos, sobrancelhas, lábios, nariz, dentre outros;
- Traz ao rosto uma sensação constante de descanso e de musculatura relaxada.
Dúvidas Frequentes sobre Botox na Axila
A aplicação de toxina botulínica nas axilas dói?
Pode causar um leve desconforto, porém, não se trata de um tratamento doloroso.
Assim como outros procedimentos que exigem agulha, a aplicação de toxina botulínica pode causar incômodo, que é minimizado pelo uso de cremes tópicos e outras técnicas anestésicas locais.
A aplicação da toxina botulínica nas axila exige alguma preparação?
Não. Nem mesmo os pelos embaixo do braço atrapalham a aplicação.
O responsável pelo tratamento irá realizar a limpeza do local e a aplicação de creme anestésico alguns minutos antes do procedimento.
Como é a recuperação da aplicação da toxina botulínica nas axilas?
Tranquila. O paciente é liberado para retomar à sua rotina imediatamente após a sessão.
Devem, contudo, ser evitados exercícios físicos que exijam esforço por alguns dias, conforme orientação médica.
Existe idade mínima para realizar o procedimento?
Não. Inclusive, os adolescentes são os principais afetados pela hiperidrose e um público com recomendação para Botox na axila. No entanto, é preciso levar em consideração as mudanças hormonais comuns à idade, que podem estar por trás da condição, que nesses casos, nem sempre precisará ser tratada.
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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP
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