O melasma é um dos problemas faciais que mais incomoda as mulheres, visto que 90% dos casos são do sexo feminino. A preocupação com as manchas faz com que mais pessoas busquem informações sobre o assunto.
Afinal, o ácido para melasma funciona? Sim, mas não é qualquer ácido. Além disso, ele somente pode ser usado com indicação médica.
Você pode encontrar na internet diversas promessas de tratamentos milagrosos. Muitos deles até funcionam, mas sem a orientação profissional, podem inclusive agravar o problema.
Continue lendo o post, veja as principais terapias que utilizam o ácido, como agem, entre outras informações importantes.
Como age o ácido para melasma?
O melasma é uma condição crônica, ou seja, não possui cura, mas tratamentos que reduzem as manchas e evitam que elas retornem. Tradicionalmente, é utilizada uma combinação de terapias que reduzem a biossíntese da melanina e promovem a renovação celular.
Os ácidos para melasma funcionam de uma ou mais formas, dependendo de seu composto ativo:
Quais os principais ácidos para melasma?
Os ácidos para melasma agem em diferentes frentes: pomadas, cremes ou géis e peeling. São compostos que agem em conjunto com outros agentes, dos quais podemos destacar:
Ácido retinoico (Tretinoína)
O ácido retinoico é derivado da Vitamina A, muito utilizado na forma de pomadas, cremes ou géis de limpeza com objetivo de reduzir manchas, suavizar rugas e cicatrizes de acne. Além disso, estimula a produção de colágeno, proporcionando maior firmeza, elasticidade e tônus à pele.
A substância não faz mal à pele quando usada moderadamente. De forma simplificada, esse ácido estimula a produção de células novas no lugar das manchadas pela melanina.
A concentração do ácido retinoico varia: em cremes dermatológicos a concentração é menor, cerca de 0,1 a 0,25 %, enquanto em pomadas pode chegar a 5%. Os produtos podem ser encontrados em farmácias convencionais ou de manipulação, no entanto, somente são vendidos com receita médica.
Ácido kójico
O ácido kójico é extraído naturalmente de cogumelos, como o koji, daí o nome. Trata-se de um poderoso despigmentante natural minimamente invasivo muito usado para clarear manchas de pele, inclusive o melasma.
É uma opção interessante para quem quer tratar também outras condições da pele, como cicatrizes, olheiras, entre outras manchas causadas pela exposição solar ou idade. Além disso, ajuda no rejuvenescimento facial e na remoção de cravos e espinhas.
O ácido inibe a ação da melanina na região aplicada. Alguns dias após a aplicação, a pele começa a descamar e em seu lugar “nasce” uma camada renovada, com menos manchas. Está disponível na forma de cremes, séruns e tratamentos de peeling, muitas vezes associados a outros agentes como os corticosteroides.
Ácido azeláico
O ácido azeláico é extraído da cevada, trigo ou centeio. Funciona de duas maneiras no tratamento de melasma. Inicialmente estimula a renovação celular, promovendo o crescimento de uma pele nova e saudável. Em segundo lugar, suas propriedades antioxidantes atuam na remoção de radicais livres que tornam a pele opaca e sem brilho.
Quando o composto está presente em cremes e pomadas, sua concentração é de cerca de 20%, podendo estar associada a hidroquinona e/ou tretinoína. No tratamento de peeling essa concentração é maior, podendo chegar a 60%. É um ácido seguro se usado corretamente, com poucos efeitos colaterais.
Ácido glicólico
O ácido glicólico é muito utilizado em produtos para cuidados com a pele. Extraído de planos açucareiras como a cana, esse ácido para melasma apresenta ótima absorção pela pele, sendo muito utilizado em tratamentos de peeling químico, por sua ação abrasiva controlada.
É usado no tratamento de manchas de sol ou idade, além de acne e cicatrizes. No melasma, age na eliminação das células pigmentadas, levando ao clareamento da região em que o ácido foi aplicado.
Em peeling sua concentração é maior, variando entre 30% e 80%. Já em dermocosméticos, essa concentração é menor, de 12%.
Ácido ascórbico
O ácido ascórbico é a vitamina C, que se mostrou eficiente no tratamento de manchas e no rejuvenescimento facial, sobretudo quando associada a outros agentes. Trata-se de um poderoso antioxidante, que quando aplicado sob a pele, apresenta efeitos terapêuticos em níveis que não seriam possíveis com a ingestão de alimentos ricos na vitamina ou suplementação oral.
O ácido ascórbico tem duas funções principais no clareamento. Primeiro, inibe a ação da enzima tirosinase, que participa da síntese da melanina. A segunda função é o efeito protetor dos raios UV, visto que a exposição solar é capaz de gerar espécies reativas de oxigênio, desencadeando a produção exagerada de pigmentos na pele.
Está disponível em diferentes produtos, no entanto, as fórmulas em nanocápsulas são mais efetivas, pois mantém a estabilidade do composto. A vitamina C é quimicamente instável e perde suas propriedades rapidamente em contato com o calor, luz ou oxigênio.
Ácido salicílico
O ácido salicílico é um dos ácidos esfoliantes mais administrados em cosméticos e tratamentos de peeling químico. É extraído de plantas como salgueiro branco ou folhas de gaultéria. No tratamento de melasma age como um anti-inflamatório, além da função esfoliante capaz de promover a renovação celular.
Está presente em concentrações de 20% e 30% e assim como outras terapias exige o acompanhamento profissional.
Ácido hialurônico
O ácido hialurônico já é produzido pelo corpo humano naturalmente, contudo, com o passar dos anos, sua concentração diminui. A substância tem como função reter água, mantendo as células epiteliais e conjuntivas hidratadas.
No tratamento de melasma promove a renovação celular e também ajuda a melhorar o aspecto do envelhecimento cutâneo, reduzindo linhas de expressão, rugas e cicatrizes de acne. É comumente combinado com hidroquinona e ácido glicólico.
Quais cuidados no uso de ácidos para melasma?
O principal deles é utilizar (mesmo aqueles sem receita médica) somente com prescrição do dermatologista. Ele é o profissional indicado para conduzir o diagnóstico, indicar o tratamento e fazer o acompanhamento do paciente.
O tratamento de melasma, independente do ácido utilizado, também exige fotoproteção. Isso quer dizer que a aplicação deve ser feita no fim da tarde, e que você deve evitar a exposição solar nos horários de pico (entre 10 e 16 horas), usar chapéu e roupas de fibra natural.
É importante seguir as orientações do médico e da bula, suspendendo o uso em caso de efeitos colaterais como manchas escuras, descamação em excesso, dor ou ardência. Além disso, o ácido para melasma também deve ser suspenso de 3 a 4 semanas após o início do tratamento caso não surjam resultados efetivos.
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Dra. Juliana Toma
Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).
Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA
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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP
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