Ácido hialurônico tira manchas de melasma?

O ácido hialurônico é comumente usado em dermocosméticos para fins terapêuticos, principalmente para estimular a produção de colágeno novo. Mas afinal, o ácido hialurônico tira manchas de melasma?

Sim, esse tipo de ácido é usado em diferentes terapias para clareamento de manchas de melasma. Apesar do nome ácido, é uma substância naturalmente produzida pelo corpo, o que a torna segura e muito utilizada em diversos tratamentos. 

Saiba mais sobre o melasma e suas principais causas!

Continue lendo o post, entenda como o ácido hialurônico funciona, quais os tratamentos mais comuns, entre outras informações.Acompanhe!

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Como o ácido hialurônico tira manchas de melasma?

Quando algumas pessoas ouvem a palavra ácido já vem a mente os laboratórios de ciências com tubos de ensaio e outros utensílios cheios de substância corrosiva. Mas não é bem assim, visto que muitos deles são produzidos pelo nosso organismo e são benéficos à pele, desde que sejam aplicados na quantidade correta e com supervisão de um profissional. 

Ácidos para melasma agem de uma ou mais formas, conforme o ingrediente. São elas: 

  • Inibem a formação de novos pigmentos de melanina nas células da pele, evitando a formação de manchas escuras;
  • Ação despigmentante para clarear fisicamente as máculas escuras na pele;
  • Reduzem a inflamação que causa um maior escurecimento da pele;
  • Efeito antioxidante para reduzir a ação de radicais livres na pele, promover maior brilho e aparência saudável;
  • Estimulam a formação de colágeno novo, de modo a melhorar o aspecto da pele, sua elasticidade e tônus.  

O ácido hialurônico em específico atua na renovação das camadas da epiderme, assim uma nova camada rejuvenescida, sem as máculas pigmentadas nasce. O tratamento aumenta também a viscosidade e a elasticidade da pele, colabora com a hidratação da derme e melhora o seu tônus, resguardando a integridade das fibras de colágeno.

Quais os tratamentos utilizam o ácido hialurônico?

O melasma é uma condição crônica, ou seja, não tem cura. Além disso, é difícil de tratar, dessa forma, as terapias devem ser aplicadas após o diagnóstico junto ao dermatologista, que irá avaliar a possível causa e a partir daí definir a terapia que mais se adéqua àquele caso.

Entre os tratamentos que utilizam o ácido hialurônico podemos citar

Peeling

O peeling é uma técnica que visa promover a renovação celular de modo progressivo a fim de estimular a regeneração natural dos tecidos que compõem a pele. O ácido hialurônico é utilizado nesses procedimentos por ser um polissacarídeo natural que apresenta uma ótima compatibilidade biológica com o organismo. 

Também apresenta grande afinidade com a água presente nas células da pele. Com isso, há um forte poder de hidratação, renovação celular, estimulando a produção de ácido hialurônico endógeno (natural da pele).

No melasma, o peeling apresenta a concentração entre 1,0 a 10%, de modo a normalizar a barreira epidérmica, estimulando o clareamento das manchas.

Cremes

O uso de cremes é combinado com outros agentes, a exemplo das vitaminas h, B1, B2, B3, B6. A concentração de ácido hialurônico geralmente é baixa, não passa de 1%, mas ainda assim é eficiente, dependendo do grau das máculas.

Séruns clareadores

O sérum é uma solução oleosa composta de um ou mais agentes usada para suavizar as manchas de melasma, reduzir a inflamação e tratar os sinais da hiperpigmentação. Pode ser usado no rosto, braços, antebraços, pernas e em quaisquer regiões acometidas pelas manchas. 

A concentração também é baixa, geralmente entre 0,1% a 0,5%.

Pomadas 

O principal agente tópico que utiliza o ácido hialurônico é a pomada, que também reúne outros agentes despigmentantes, a exemplo da hidroquinona, tretinoína e do ácido glicólico. Mesmo com concentrações baixas (entre 0,1 e 0,5%), a pomada se mostra eficiente no tratamento de melasma.

Gel

O ácido hialurônico também faz parte de géis para o clareamento das manchas causadas pelos raios UV. Esses géis específicos agem em diversas frentes, como o clareamento das manchas, hidratação da pele, devolução do tônus e formação de colágeno novo.

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Quais os outros benefícios do ácido hialurônico para a pele?

Além de auxiliar no clareamento das manchas, outros benefícios podem ser atribuídos, são eles:

Reduz rugas e linhas de expressão

As rugas acabam trazendo grande desconforto estético. O ácido hialurônico ajuda a minimizar rugas e linhas de expressão, fazendo com que a pele fique mais lisa.

Preenche os sulcos na pele

Um dos motivos do surgimento dos sulcos na pele é a perda natural de ácido hialurônico. Cremes, séruns e géis com o ácido ajudam a preencher o espaço entre as células, minimizando a aparência dos sulcos, inclusive das olheiras. 

Reduz marcas na pele

O ácido ajuda na renovação da pele, o que reduz cicatrizes e manchas.

Aumenta a hidratação da pele

A hidratação da pele deve ser encarada como algo importante em qualquer fase da vida. O ácido hialurônico ajuda a manter o rosto mais hidratado, macio e com aspecto jovial. 

Melhora a elasticidade da pele

A pele perde naturalmente sua elasticidade com o passar dos anos devido à redução dos níveis de colágeno e perda do ácido hialurônico. O ácido hialurônico é capaz de recuperar a elasticidade da pele e evitar que o rosto apresente um aspecto flácido.

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O paciente pode fazer uso desses tratamentos por conta própria?

Mesmo que alguns dermocosméticos sejam vendidos facilmente, inclusive na internet, o seu uso deve ser feito sob prescrição médica. Somente o dermatologista deve diagnosticar o melasma, orientar sobre tratamentos, definir as técnicas e acompanhar o paciente. 

Esse produto não deve ser usado sem a orientação de um profissional. Na verdade, qualquer tratamento para melasma precisa dessa supervisão, visto os possíveis riscos e reações adversas. 

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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