Corrimento Marrom: o que é? Causas, Sintomas e Tratamento

O que é?

Um sinal físico que precisa de atenção se estiver associado a outros sintomas.

Causas

Pode ser um “escape” causado por variações hormonais, pode ser o resquício menstrual do final do ciclo que se prendeu na cavidade, pode ser o sangramento de uma lesão sexual ou infecções bacterianas chamadas de vaginoses bacterianas que tem por característica o odor fétido e o corrimento escurecido

Sintomas

Corrimento de cor marrom, dores locais e coceira.

Tratamento

Atenção!

A automedicação não é recomendada! Muitas doenças são agravadas e é possível ter graves complicações com essa prática. Consulte sempre um médico. O tratamento varia de acordo com a conclusão clínica, mas para vaginoses bacterianas são geralmente prescritos medicamentos de uso oral associados ao uso vaginal, como o antibiótico metronidazol em suas duas apresentações (gel e comprimido).

Necessita de apoio médico?

Sim, mas caso seja um evento isolado não é necessário buscar apoio médico.

Visto que pode ser apenas um resíduo menstrual que pode ocorrer ao final do ciclo. Se os sintomas persistirem, o médico deverá ser consultado para que se entenda a causa.

O corpo humano foi desenvolvido de maneira perfeita. Existem muitos sinais que denotam quando estamos bem ou quando precisamos procurar apoio médico, mas além disso ter o acompanhamento clínico de um profissional habilitado é essencial para prevenir e tratar patologias que podem surgir ao longo da vida, nenhum sinal deve ser ignorado e o médico irá auxiliar o paciente na busca por diagnósticos e tratamentos, mas a responsabilidade e o sucesso nos mesmos estão nas mãos da única pessoa que pode intervir pela sua própria saúde, ou seja, nós somos responsáveis por nós mesmos.

Corrimento marrom: o que é? causas, sintomas e tratamento

Muitas vezes deixamos alguns sinais e sintomas passarem despercebidos porque estamos “ocupados demais” tentando compensar um problema pessoal com bens, estudos, finanças e outros assuntos. Diante destas situações, muitos problemas são agravados e o que seria simples de ser solucionado torna-se um problema gigante e ainda mais difícil de ser resolvido. Sempre consulte um médico, sempre faça exames preventivos e esteja sempre alerta aos sinais físicos que o corpo humano oferece.

A saúde feminina – e a saúde no geral – precisa de um acompanhamento preciso e periódico. O tema da discussão de hoje é corrimento de cor marrom, também conhecido por “borra de café” quando surge esporadicamente. A vagina feminina produz diferentes secreções que, em sua normalidade, fazem parte de um ciclo fisiológico saudável e funcional. É comum que haja uma secreção sem odor, sem coloração e sem coceira, além do fluxo menstrual que contém sangue e é expelido com a coloração vermelha – que varia em seus tons de vermelho, mas absolutamente está dentro da normalidade. O corrimento normal tem o aspecto semelhante a uma clara de ovo e pode ter um aspecto até mais leitoso, mas não é acompanhado de nenhum desconforto, é natural e comum a todas as mulheres saudáveis.

Diferentemente do que muitas pessoas com pouco conhecimento dizem por aí, o corrimento feminino – dentro dos padrões citados acima – é produzido para lubrificar o canal vaginal com o muco e as bactérias da flora vaginal natural e são totalmente normais, servindo não apenas para lubrificar o canal vaginal para o ato sexual, mas também para proteger a região íntima da mulher de infecções, logo o muco pode conter bactérias e células mortas que são produzidas diariamente, inclusive alguns estudos denotam que no período fértil é comum a produção de uma quantidade maior de secreção.

Corrimento marrom

Uma curiosidade é que o pH ácido da urina também é um aliado ao combate de infecções, pois ao expelir urina as bactérias acumuladas no final do canal vaginal e da uretra são expelidas juntamente com a urina. Porém é necessário prestar atenção aos sinais que estão em desacordo com a normalidade fisiológica e manter uma higiene rigorosa, é indicado inclusive que a vagina não fique “abafada” durante todo o dia e que as peças íntimas sejam higienizadas adequadamente e trocadas diariamente, o uso de absorventes diários por períodos prolongados também pode comprometer a saúde íntima feminina.

Há diversos tipos de corrimentos e, como o título sugere, o corrimento marrom é também chamado coloquialmente de “borra de café” e até mesmo de “escape”, ele pode aparecer por alguns fatores, os quais serão discutidos. Após o ciclo menstrual, especialmente no último dia o fluxo já está baixo, é comum que uma pequena quantidade de sangue fique no canal vaginal e não seja expelida com a menstruação, então o corpo “expulsa” os resíduos de sangue juntamente com a secreção natural produzida, como o sangue ficou parado no canal por um tempo, sua coloração é alterada para a cor marrom. Mas não é só por este motivo que o corrimento pode acontecer, existem infecções bacterianas chamadas de vaginoses bacterianas que tem por característica o odor fétido e o corrimento escurecido, que pode ser esverdeado e até mesmo marrom.

Quando os corrimentos não acontecem após a menstruação mas ocorrem em períodos isolados, é necessário verificar se existe algum ferimento interno que precisa ser analisado, podendo conter inclusive sangue coagulado em decorrência da oxidação sanguínea, podendo não apenas serem resquícios do período menstrual, mas ocasionados por traumas internos, cortes, fricções intensas, infecções, câncer, gravidez ectópica e até mesmo por resíduos de composições que não deveriam estar no canal vaginal. O médico sempre deve ser consultado quando o corrimento marrom está presente, afinal ele é um indicativo de que algo não está bem.

consulta ginecológica

Algumas pacientes que usam contraceptivos orais e de dispositivos intrauterinos hormonais podem apresentar escapes, que são pequenos sangramentos que não caracterizam um fluxo menstrual, mas é importante que se verifique que está tudo fisiologicamente bem. Os exames de rotina devem ser respeitados e as avaliações clínicas diante de alterações como e

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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