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Dermatite ocre tem tratamento?

Sim, dermatite ocre tem tratamento. Contudo, há diferentes abordagens terapêuticas para o clareamento das manchas e elas estão atreladas ao tratamento da doença causadora. Isso ocorre porque nem sempre as lesões somem ao curar a doença venosa ou demais condições que levam à dermatite, exigindo a avaliação profissional do dermatologista. 

As terapias da dermatite ocre visam atenuar a manifestação aguda e a manifestação crônica. Em outras palavras, tratam o edema e as manchas. Em geral, os resultados são mais eficazes quando agem em conjunto. 

Continue lendo o post para entender mais sobre o diagnóstico e tratamento da dermatite ocre. Boa leitura!

Como a dermatite ocre é diagnosticada

A dermatite ocre é caracterizada por manchas marrons ou vermelhas nos tornozelos. É uma consequência da insuficiência venosa, causando o acúmulo de sangue nos membros inferiores, que acaba extravasando das veias e se acumulando nos tecidos epiteliais. 

O diagnóstico é feito por meio da avaliação clínica e do histórico do paciente. O médico observa a natureza das lesões e demais sinais de edema nas pernas. Caso seja necessário, outros exames podem ser solicitados, como ultrassonografia doppler e biópsia. 

Dermatite ocre tem tratamento. Quais são eles?

O primeiro passo é eliminar o edema por meio da mudança de hábitos, medicação oral e tópica. A seguir algumas recomendações:

  • Uso de meias de compressão para reduzir o inchaço dos tornozelos;
  • Dieta com baixo teor de sódio;
  • Práticas físicas para perda de peso;
  • Remoção das varizes que contribuem com o edema. 

Essas estratégias não tratam diretamente a pigmentação da pele – no entanto, melhoram a circulação das pernas e auxiliam o organismo a reparar os danos da dermatite ocre de forma natural. Caso não revertam a situação, outras abordagens são definidas, o que inclui:

Tratamento tópico 

Refere-se ao uso de pomadas, cremes, séruns, entre outras soluções tópicas destinadas a diferentes frentes de ação, que vão desde eliminar o edema crônico até a despigmentação das manchas.  

Para reduzir a inflamação, edema e coceiras são usadas pomadas com compostos como vitamina K1 e K3, anti-histamínicos, corticoides, além de hidratantes para ajudar a aliviar o ressecamento da pele. 

Já os agentes despigmentantes agem de duas formas: interrompendo a produção dos agentes pigmentantes e promovendo a renovação celular no local. 

A hidroquinona é um dos principais agentes despigmentantes. Ela inibe a ação da tirosina, proteína que participa da síntese de melanina, promovendo o clareamento gradual das manchas. 

A renovação celular ocorre com substâncias levemente ácidas, como a tretinoína, ácido kójico, entre outros. O intuito é promover a descamação controlada das camadas superficiais da pele, de modo a ativar a produção de novas células para compor novas camadas, livres do pigmento.

Peeling químico e físico 

O peeling é um processo de renovação celular por meio da descamação cutânea. O intuito é “destruir” as camadas pigmentadas e promover o crescimento de novas camadas, sem manchas. Além disso, a pele tratada fica com um melhor aspecto, mais lisa e macia. 

Isso só é possível porque as técnicas de peeling fazem a esfoliação da pele, removem células mortas, aceleram a produção de colágeno e elastina. O tipo de peeling vai depender do quão manchada está a pele, podendo ser físico ou químico. 

O peeling químico utiliza diferentes ácidos em combinações adequadas para aquele tipo de tratamento. É comum o uso de ácido kójico, ácido láctico, ácido cítrico, solução de jessner, entre outros. A solução é aplicada na pele e age por alguns instantes. Em poucos dias ocorre a descamação. 

Já o peeling físico utiliza aparelhos que causam a dermoabrasão. O princípio é o mesmo do peeling químico – no entanto, a esfoliação é feita com as ponteiras do peeling de cristal ou diamante, por exemplo. Trata-se de um método pouco invasivo, mas que exige acompanhamento profissional.  

Laser 

O laser é o método mais interessante para o tratamento de lesões pigmentadas em geral, incluindo as provocadas pela dermatite ocre. Além de clarear as manchas, o laser evita o surgimento de novas manchas por conta do risco de hiperpigmentação pós-inflamatória. 

O processo utiliza o aparelho laser ablativo ou não ablativo, dependendo das características das lesões. Em geral, o laser atinge o tecido-alvo e promove a alteração de sua fisiologia. O objetivo é vaporizar o pigmento, que é eliminado pelo sistema linfático. 

Há duas grandes vantagens na laserterapia: a primeira é a seletividade do laser; assim, somente o pigmento é atingido, sem qualquer dano à pele em volta. A segunda é o efeito residual, que promove a formação de colágeno novo e elastina, melhorando o aspecto da pele. 

Argila medicinal

A argiloterapia já é utilizada para o tratamento de uma série de enfermidades, incluindo as dermatológicas. Geralmente é utilizada como terapia complementar, devido às suas propriedades ativadoras do metabolismo, absorvente, analgésica e cicatrizante. 

Também é eficaz na redução do edema, além de melhorar a condição geral da pele e contribuir na redução das dores e desconfortos devido à inflamação.

Quando procurar ajuda

É importante, inicialmente, procurar um angiologista para tratar o problema venoso. Varizes e vasos rompidos são o estágio inicial de problemas mais graves, como a trombose. Ao tratar essas condições, é possível buscar ajuda do dermatologista para curar as lesões. 

Além disso, quaisquer problemas de pele, a exemplo de manchas, nódulos, caroços, sinais e problemas relacionados às unhas exigem atenção de um dermatologista. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de incômodos pequenos evoluírem para doenças mais graves.

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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UM POUCO SOBRE A DRA.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Dra. Juliana Toma

Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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