Hoje o mercado estético dispõe de uma série de lasers para remoção de tatuagem e micropigmentação. Devido à regulamentação e controle dos órgãos competentes, essas opções são perfeitamente seguras quando empregadas por um profissional capacitado e em consultório dermatológico.
Continue lendo o post, conheça as opções e descubra qual o melhor laser para remover tatuagem.
Laser para remoção de tatuagem
Os lasers que removem tatuagem agem por meio de feixes de luz intensos destinados para os diferentes tipos de pigmentos. Em outras palavras, para cada cor, é usado um tipo de comprimento de onda.
Quando o laser é aplicado, o objetivo é chegar a tinta da tatuagem depositada na derme e fragmentá-la em partículas menores, assim os fagocitócitos conseguem absorver o pigmento e eliminá-lo pelo sistema linfático naturalmente.
Algumas cores são mais simples de serem quebradas. Os tons mais escuros, como preto e azul respondem melhor ao laser, enquanto o verde claro, amarelo e tintas fluorescentes são mais difíceis de quebrar (mas não é impossível).
A laserterapia é o método mais eficaz para remoção de tatuagem. O tratamento é perfeitamente seguro e pode ser feito pela maioria das pessoas.
Remoção de Tatuagem com Laser
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Centro de Dermatologia – São Paulo – SP
Laser Picossegundos
A tecnologia Picossegundos é uma das mais modernas. É baseada em pulsos de luz ultra rápidos, em picosegundos, daí o nome.
A luz emitida atinge as partículas selecionadas com uma pressão maior que as demais tecnologias, além de conseguir fragmentar o pigmento em partículas minúsculas, facilitando a fagocitose.
O tratamento com o laser Picossegundos pode remover os pigmentos em menor tempo, com resultados mais expressivos.
QS Rubi
O laser QS Rubi foi o primeiro a ser usado para remoção de tatuagem e é muito usado até os dias de hoje. É bastante empregado na maioria dos procedimentos estéticos que utilizam a laserterapia, como clareamento de manchas e depilação.
Seu comprimento de onda é 694nm e a luz emitida é de cor vermelha, o que possibilita a melhor absorção da pele dos pigmentos de cor azul escuro e preto. Trata-se de um laser seletivo, que atinge apenas o pigmento e não a área vizinha, reduzindo o desconforto e possíveis cicatrizes.
Na maioria dos casos, o desenho da tatuagem é removido nas primeiras sessões, principalmente as tatuagens de tons mais escuros. É especialmente indicado para remoção de tatuagens amadoras.
Q Switched (YAG)
A classe de lasers Q Switched, como o Neodimio YAG (ítrio-alumínio-granada) tem esse nome devido ao pulso criado pelo laser. Os demais modelos apresentam feixes de luz contínuos, enquanto o Q Switched cria pulsos intermitentes, que duram milésimos de segundos. Isso permite que a energia emitida fique concentrada em rajadas (pulso) poderosas e eficientes.
Seu comprimento de onda é de 1064 nm, o que gera um pulso de luz infravermelho, ideal para várias indicações clínicas e estéticas, como remoção de manchas. Esse comprimento de onda também é usado para a remoção de tatuagens, sobretudo os tons escuros, como preto, cinza e verde escuro.
Lasers nanossegundos ou lasers picossegundos?
A velocidade do laser é um dos pontos mais importantes a ser avaliado na hora de escolher o tratamento dermatológico que fará o procedimento de remoção de tatuagem. Em geral, os lasers que geram pulsos em nanosegundos e picosegundos são os mais eficientes.
Ambos geram pulsos fortes o suficientes para fragmentar a tinta depositada no tecido, os pigmentos de manchas na pele, destruir fungos ou estimular a produção de colágeno/elastina nos tratamentos estéticos.
Além disso, independente do tempo de ação, não há destruição dos tecidos ao redor do pigmento. A seleção é tão eficiente, que o laser não lesa a derme ou epiderme, as marcas são mínimas, bem como os efeitos colaterais, cada vez menos frequentes.
A diferença em relação à velocidade vai influenciar basicamente na área de ação. O laser picosegundo permite uma remoção mais eficaz, exigindo menos sessões. O laser nanosegundo é “mais lento”, no entanto também consegue remover os pigmentos e por ser mais acessível, costuma ser encontrado com mais frequência nos consultórios.
Outro ponto de importância está relacionado aos efeitos colaterais. Os de nanosegundo, por serem um pouco mais lentos, podem causar mais reações na pele, como bolhas, irritação e vermelhidão.
O que é Laser Passivo e Laser Ativo?
Os lasers também se diferenciam entre passivo e ativo. Basicamente, a escolha é feita pelo dermatologista após avaliar as condições da pele, das cores que compõem o desenho, profundidade que o pigmento foi depositado, entre outros fatores.
O laser passivo é eficiente, mas a tinta não é removida definitivamente na primeira sessão. Geralmente é indicado para tatuagens cujo pigmento encontra-se nas camadas mais finas, ou tatuagens pouco-profissionais.
Já o laser ativo é mais eficiente na quebra dos pigmentos e requer menos sessões para a remoção.
Em todo caso, antes de definir qual tratamento fazer, procure um dermatologista de confiança para mais informações, apenas assim é possível confiar na segurança e na efetividade do procedimento.
Leia também: Remoção de tatuagem – como funciona
Perguntas Frequentes sobre Remoção de Tatuagem com Laser Picossegundo
Quais os tipos de laser utilizado para remoção da tatuagem?
Qual a diferença entre o laser de Picosegundos ou nanosegundos Q-Switched?
Quais cuidados depois do procedimento?
Onde fazer a remoção de tatuagem?
Quais zonas do corpo é mais fácil remover a tatuagem?
A remoção de tatuagem com o laser também é eficiente em tons de pele escuros?
É mais fácil a remoção de tatuagem colorida ou preta?
Qual o preço da remoção de tatuagem?
É mais fácil remover tatuagens profissionais ou tatuagens amadoras?
Como fica a remoção de tatuagem antes e depois?
O laser de picosegundos serve para todos os tipos de tatuagens?
Remoção de tatuagem doi?
Quanto tempo dura o tratamento com laser de picosegundos?
Quantas sessões de laser são necessárias?
Qual o método mais eficiente para remover tatuagem?
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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
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Dra. Juliana Toma
Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).
Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA
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