Remoção de tatuagem com jato de plasma

É comum que as pessoas se arrependam da tatuagem e busquem alguma forma de remoção. Uma das alternativas para quem busca se livrar do desenho indesejado na pele é o jato de plasma, que embora não seja a melhor opção, pode resolver a situação. 

A remoção de tatuagem com jato de plasma é indicada para desenhos menores, visto que a tecnologia pode ser bastante invasiva no caso da remoção de pigmentos. Ainda assim é eficiente, com bons resultados, dependendo das características de cada organismo e desenhos. 

Leia também: Remoção de tatuagem – como funciona

Continue lendo o post, entenda como funciona o jato de plasma, como é a sessão, recomendações, comparativo com o laser, entre outros pontos. Acompanhe!

O que é jato de plasma

O jato de plasma é um procedimento realizado com um aparelho que emite plasma, o quarto estado da matéria, a fim de gerar calor. O aparelho cria ondas elétricas de corrente alternada ou contínua que atingem os tecidos da pele de modo preciso, evitando danos às camadas inferiores ou folículos pilosos, por exemplo. 

Possui diferentes aplicações, entre elas a estética para o tratamento de rugas, linhas de expressão (efeito lifting), manchas, retirada de pintas e sinais, estrias, etc. 

As ondas geram uma espécie de lesão na pele, que nos tratamentos estéticos, estimula o rejuvenescimento celular, a formação de colágeno novo e elastina, o que melhora o aspecto da pele sem deixar manchas, marcas ou cicatrizes. 

Como funciona remoção de tatuagem com jato de plasma

O jato de plasma funciona como uma espécie de abrasivo, que “queima ou destrói” o tecido juntamente com o pigmento da tatuagem e uma nova camada surge sem o pigmento.

O tratamento é indicado para tatuagens com cores mais escuras, que respondem melhor ao jato de plasma. Em geral, é possível retirar até 70% do pigmento em três ou quatro sessões, dependendo da resposta do organismo do paciente. 

Nos primeiros dias após o procedimento, a pele costuma ficar avermelhada, com maior sensibilidade e suscetível a infecções. Por isso após as sessões, é importante seguir as recomendações do dermatologista. Entre elas, evitar a exposição solar no local nos primeiros dias, banhos de piscina ou de mar e o uso de pomada cicatrizante (receitada). 

Nem sempre o resultado é uma pele igual antes de ter feito a tatuagem. É comum ficar uma mancha no local, mas ainda assim é uma opção para acabar com o desenho indesejado no corpo. 

A tatuagem pode ser removida independente do tamanho, entretanto as tatuagens menores respondem melhor ao tratamento. As manchas ou cicatrizes deixadas são menores e não há a necessidade de associar a outros procedimentos estéticos. 

Há algumas contraindicações, que incluem câncer de pele ou outro tipo de câncer que impeça o procedimento, pintas, manchas irregulares, lesões ou feridas próximas à tatuagem, pele muito bronzeada, doente ou danificada, pinos, placas ou implantes no local da aplicação.

Remoção de Tatuagem com Laser

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Centro de Dermatologia – São Paulo – SP

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Jato de plasma x laser

O laser se tornou a principal “arma” para a remoção de tatuagem por ser uma técnica eficiente, pouco dolorosa e com melhores resultados residuais (manchas e cicatrizes mais sutis). O feixe de luz emitido pelo aparelho atinge apenas o pigmento da tatuagem e não a região circunvizinha e essa é a principal vantagem em relação ao jato de plasma. 

O jato de plasma é uma tecnologia muito boa quando o assunto são outras afecções dermatológicas, mas perde para o laser na remoção de tatuagem. Em determinados casos, ele machuca muito o tecido, causando feridas muito semelhantes a queimaduras e que demoram a cicatrizar. 

Dúvidas frequentes

Agora, veja algumas dúvidas frequentes sobre o jato de plasma:

O jato de plasma dói?

O procedimento apresenta grau de dor superior a da tatuagem, dependendo da região. Para reduzir o desconforto, é aplicado creme anestésico antes da sessão. O pós-procedimento também costuma ser um pouco doloroso, principalmente nas pessoas com maior sensibilidade. 

Como é o pós procedimento?

A pele pode ficar avermelhada e dói ao toque. Além disso, o organismo cria uma pequena crosta, que descama em alguns dias com a cicatrização. Para acelerar o processo, o paciente é orientado a usar cremes hidratantes e pomadas cicatrizantes. 

Quem pode se submeter ao procedimento?

Pessoas acima de 18 anos, com tatuagem profissional ou amadora, em especial de cores escuras. Não pode ter lesões na área próxima, câncer de pele, alergias ou machucados.

Onde fazer?

O jato de plasma ou qualquer outro procedimento para remoção de tatuagem deve ser feito em consultório e por um dermatologista. Evite qualquer tipo de método caseiro para a remoção, pois além de não trazer o resultado esperado, pode manchar a pele ou causar cicatrizes para toda a vida. 

Procure saber sobre o passado do profissional, se é capacitado e se possui referências. Todo o cuidado é pouco quando o assunto são procedimentos estéticos, principalmente os mais invasivos. 

Leia também: Remoção de tatuagem – como funciona

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Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM

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Dra. Juliana Toma

CRM-SP 156490 / RQE 65521

Médica dermatologista, com Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM).

Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologia, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA

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Médica Dermatologista - CRM-SP 156490 / RQE 65521 | Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com Título de Especialista em Dermatologia. Especialização em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês. Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA. Ex-Conselheira do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia do CREMESP (2018-2023).

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