A carboxiterapia é um tratamento estético que se popularizou nos últimos anos, principalmente para a redução de celulites, estrias, gordura localizada, flacidez, bem como para oxigenação dos tecidos cutâneos. Mas, a carboxiterapia para olheiras funciona?
Na verdade, não especificamente, mas como melhora o aspecto da pele, a coloração das olheiras também pode ficar com a tonalidade normal da pele. Chega ser menos eficiente do que outras técnicas e tratamentos, como preenchimento com ácido hialurônico, cremes, entre outros.
Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre olheiras
Ocorre que muitas vezes as pessoas leigas acabam recomendando o tratamento para olheiras, inclusive afirmando que funcionou com elas. Pode até ser que funcione, mas por um efeito secundário ou associação a outras terapias que contribuíram para o clareamento das olheiras.
No post de hoje você entende um pouco mais sobre a carboxiterapia, como funciona e quando é indicada. Acompanhe!
O que é a carboxiterapia?
É um tratamento em que o profissional aplica injeções de gás carbônico tratado sob a pele. Essas injeções atuam diretamente na dilatação dos vasos sanguíneos, de modo a promover a formação de novos vasos.
Em geral, a técnica aumenta a irrigação de sangue nos tecidos e como resultado melhora sua oxigenação. Ademais, o tratamento promove o rompimento das fibroses de gordura presentes nos tecidos, o que contribui para a formação de colágeno novo e elastina.
Por que a carboxiterapia era recomendada para as olheiras?
Acreditava-se que as injeções de gás carbônico estimulavam a circulação sanguínea ao redor dos olhos, de modo a reduzir a concentração de sangue no local e o “congestionamento” dos vasos sanguíneos, responsáveis pelas olheiras do tipos vascular e sanguínea, cuja coloração é avermelhada, azul ou roxa.
O procedimento até melhora a oxigenação e estimula a produção de colágeno, no entanto, não vale a pena, visto os riscos associados e a existência de outros procedimentos mais eficientes para a redução de olheiras.
Além disso, as olheiras estão relacionadas ao estilo de vida do paciente, por isso, se ele continuar a manter a rotina, os efeitos da carboxiterapia serão ainda menos expressivos e com baixa duração.
É quase a mesma coisa que usar uma compressa com gelo nos olhos. É uma solução temporária, mas os custos são bem menores se comparados à carboxiterapia.
Afinal, para que a carboxiterapia é indicada?
A carboxiterapia é um procedimento que passou por constantes aperfeiçoamentos, estudos e se mostra eficaz nos seguintes casos:
Celulite
A técnica é recomendada para o combate à celulite porque lesiona os adipócitos, células que armazenam gordura, eliminando sua concentração no corpo. Além disso, vai promover a circulação sanguínea e a drenagem linfática nos locais aplicados.
Os resultados aparecem após 5 sessões e tem efeitos muito duradouros se o paciente adotar hábitos mais saudáveis, como exercícios e alimentação balanceada.
Estrias
A carboxiterapia é recomendada para o tratamento de estrias. As aplicações agem nos tecidos de modo a aumentar sua largura e a região com as marcas são preenchidas com o gás, que vai estimular a produção de colágeno. Além disso, permite que cosméticos clareadores penetrem na pele com maior facilidade, assim o tratamento em conjunto promove resultados mais sensíveis.
Gordura localizada
O gás carbônico lesiona as células de gordura, facilitando sua eliminação pelo sistema linfático. O sangue circula melhor, o que ajuda na síntese da gordura.
Flacidez
A flacidez também pode ser combatida com a carboxiterapia, pois o tratamento estimula a produção de fibras de colágeno que dão maior sustentação à pele. O gás carbônico aqui vai conferir um aspecto mais liso e saudável aos tecidos que antes estavam flácidos.
Riscos, efeitos colaterais e contraindicações
A carboxiterapia apresenta poucos riscos e costuma ser bem tolerada pelos pacientes. Em geral, as regiões do corpo que melhor respondem à terapia são barriga, flancos, braços e coxas. Outras regiões podem ser menos tolerantes ou o paciente pode apresentar um desconforto maior.
Apesar disso, podem surgir alguns efeitos colaterais, a exemplo de dores no local, inchaço, sensação de ardência na pele e hematomas onde o gás carbônico foi aplicado. Geralmente são efeitos passageiros e somem nos primeiros dias após o procedimento.
As contraindicações incluem pessoas com flebite, algum tipo de gangrena, epilepsia, problemas cardiorrespiratórios graves, insuficiência renal ou hepática, pressão alta severa e não controlada. Também não é indicada para gestantes, lactantes e pessoas com alterações de comportamentos psiquiátricos.
AGENDAMENTO ONLINE
Agende uma consulta através do nosso WhatsApp
Dra. Juliana Toma – Médica Dermatologista pela Universidade Federal de São Paulo – EPM
Clínica no Jardim Paulista – Al. Jaú 695 – São Paulo – SP
Agende uma Consulta e saiba mais sobre os tratamentos e protocolos estéticos mais indicados para potencializar suas características naturais.